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São Caetano do Sul – O Coritiba ganha do São Caetano no Estádio Anacleto Campanella. Enquanto isso o Figueirense no máximo empata com o Brasiliense e a Ponte Preta perde para o Corinthians. Este é o cenário sonhado pelo torcedor alviverde ao fim da penúltima rodada do Brasileiro, que tem seus 11 jogos marcados para hoje, às 16 horas. Assim o Coxa enfrentaria o Internacional em casa, na última rodada, com excelentes chances de se manter na Série A.

Mesmo diante da péssima campanha, os coxas-brancas insistem em não aceitar facilmente o pior: o clube pode terminar o dia rebaixado caso perca e o Figueira vença no Distrito Federal. Tanto isso é verdade que a mobilização continua. Uma caravana de 25 ônibus segue no início da manhã para o ABC e, somando quem vai por conta própria, quase 2 mil coxas-brancas estarão perto do time. Dependendo do ânimo da normalmente reduzida torcida da casa, não será surpresa se os paranaenses forem mais barulhentos na hora do jogo. Quem ficou em casa terá de torcer pelo rádio, pois não hea previsão de transmissão pela tevê.

"Isso representa muito para nós. Os torcedores acham que vai ser um jogo difícil, assim como nós, mas vão em peso apoiar o Coritiba", reconhece o volante e capitão Reginaldo Nascimento.

É a chance derradeira de o Alviverde voltar a vencer longe de casa. A última vez que isso ocorreu foi no cada vez mais longínquo dia 7 de agosto (3 a 0 sobre a Ponte Preta). "Mas quem aqui nunca ganhou fora de casa ou por dois gols de diferença?", questiona o técnico Márcio Araújo, citando também a necessidade de fazer saldo contra um adversário direto para fugir das últimas colocações.

Ele diz que o time precisa partir para cima do Azulão. No entanto acredita que é a atitude dos jogadores, e não o esquema, que vai determinar o ritmo da partida. "A agressividade está acima da tática. Eles precisam ter isso dentro de si. Saber que o Coritiba tem o direito de ficar na Primeira Divisão e ser ofensivos na alma", discursa.

Para os céticos quanto à salvação, o conselho do capitão Nascimento é simplesmente acreditar. "Estou aqui há oito anos e posso dizer que sempre quando o Coritiba é desafiado aparece uma grande força interior que faz a diferença", diz o jogador com mais tempo de casa. Não é coincidência ter um pensamento tão parecido com o das centenas de torcedores que, em um dos piores momentos do clube, se dispuseram a ir até São Caetano do Sul.

Em São Caetano do Sul

São Caetano

Sílvio Luís; Alessandro, Gustavo, Thiago e Triguinho; Paulo Miranda, Zé Luís, Pingo e Márcio Richards; Edílson e Somália (Dimba).Técnico: Cuca.

Coritiba

Douglas; Anderson, Flávio e Nascimento; Jackson, Peruíbe, Capixaba, Caio e Ricardinho; Alcimar e Renaldo.Técnico: Márcio Araújo.

Estádio: Anacleto Campanella.Horário: 16 horas. Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (Fifa-RS)Auxiliares: José Otávio Dias Bitencourt (RS) e José Antônio Chaves Franco Filho (RS).

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