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Frankfurt – Luis Medina Cantalejo, o árbitro espanhol que apitará Brasil x França, está bem cotado com a Fifa. Entrará em campo pela quarta vez neste Mundial. Um prestígio que não se estende às duas equipes que vão disputar a última vaga nas semifinais.

Tudo por causa do pênalti duvidoso dado a favor da Itália, contra a Austrália, nas oitavas-de-final. O jogo estava empatado por 0 a 0 quando, aos 48 do segundo tempo, o lateral-esquerdo Grosso caiu sobre um jogador rival que estava caído, de costas, dentro da área.

"Ninguém me perguntou, mas vou falar. Ele é quem mais tem a lamentar". O discurso do técnico francês Raymond Domenech exemplificou o clima de cobrança e a revolta com a indicação do nome do espanhol para o confronto de hoje. As palavras saíram de surpresa, assim que encerraram-se as perguntas ao treinador na entrevista coletiva da véspera. "Qualquer decisão polêmica será relacionada com aquele pênalti", complementou, reforçando não duvidar da honestidade do apitador, mas considerando ruim a escolha para ambas as seleções.

Cantalejo é conhecido pelos brasileiros desde o último clássico Real Madrid x Barcelona. A partida estava 1 a 0 para os catalães quando Roberto Carlos fez falta, reclamou e acabou expulso ainda no começo do confronto. "Ele esteve em vários jogos do Real e nunca tivemos problemas. Naquele dia, ele entendeu mal o que eu disse", esquivou-se o camisa 6 brasileiro, que negou-se a repetir o que havia dito ao árbitro. "Não falei nada", limitou-se a afirmar.

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