O forte poder de marcação do Grêmio é um dos maiores obstáculos do Paraná no jogo de amanhã, às 16 horas, no Pinheirão. A equipe do Rio Grande do Sul se destacou na decisão do Gaúcho e nas primeiras rodadas do Brasileiro por parar os times rivais da maneira que fosse possível – se não desse na pegada, era na base das faltas.

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O esquema do técnico Mano Menezes freou o Corinthians na estréia do Nacional-06 cometendo 42 infrações durante o duelo. Até a torcida gremista reconhecia a tática como positiva, vibrando em cada jogada faltosa e gritando os nomes dos jogadores que recebiam cartão amarelo.

O estilo de jogo do rival preocupa, mas não assusta o Tricolor. Com o conhecimento de quem foi tricampeão gaúcho como centroavante do Grêmio (1985/86 e 87), Caio Júnior dá a receita para seus jogadores se livrarem dos marcadores.

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"Não quero que o jogo fique só no centro do campo. Pedi para evitarmos ao máximo a região central do gramado. Saindo com força pelos lados estaremos mais perto do gol. Eles (Grêmio) fazem muita falta no meio", avaliou, apostando no apoio dos alas Angelo e Edinho.

Se as faltas sofridas longe da grande área não são recomendáveis, perto a história é diferente. A bola parada ainda não vingou nas partidas anteriores (o Paraná não fez nenhum gol contra Juventude e Botafogo), mas mesmo assim parecem ser uma ótima arma.

"Temos ótimos batedores. O Edmílson pode bater com força. Já o Gérson, o Angelo e o Maicosuel batem colocado. Se fizerem faltas perto da área, azar deles", afirmou Caio.

O veloz atacante Zumbi fará sua estréia com a camisa tricolor amanhã. Ele terá a responsabilidade de ser o o único avante do time e também carregará a esperança de gols. Apesar de saber que terá pouquíssimo espaço na defesa gaúcha, o camisa 9 não demonstra medo.

"Será com essa marcação implacável deles que vão conhecer o Zumbi. Vão achar que sou um centroavante fixo na área e quando menos esperarem dou um tapa na frente e saio na cara do gol", avisou.

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