Lucas e Wilson Filho: Atletiba| Foto: Oswaldo Eustaquio/Gazeta do Povo

Antonina, no Litoral, a 80 km de Curitiba, é o limite geográfico da supremacia dos times da capital paranaense. Levantamento da Paraná Pesquisas revela que 20,88% dos torcedores da cidade torcem pelo Atlético. Logo em seguida aparecem os coxas-brancas, com 14,56%. O Corinthians fecha o pódio com 10,38%. Os paranistas são apenas o 9.º com 1,19%.

CARREGANDO :)

A preferência pela dupla Atletiba é confirmada na rua. É comum ver os antoninenses vestindo camisas rubro-negras ou alviverdes pela histórica cidade. Lá, os rivais convivem em harmonia.

O empresário Wilson Clio Filho, conhecido como Wilsinho, é do Furacão e, periodicamente vai a Curitiba assistir aos jogos do Rubro-Negro. "É apenas uma hora de viagem e sempre que dá, eu vou a Curitiba ver o Atlético. É emocionante ir à Arena. Para nós de An­­tonina é um programa cultural", diz.

Publicidade

O estudante Lucas Rosa César, 17 anos, optou em torcer para o Coritiba por influência familiar. Seu padrasto e cinco irmãos são coxas. Em jogos importantes, a família toda se reúne em frente da tevê – ele ainda não viu o time em ação no Couto Pereira. "Pretendo realizar esse sonho no ano que vem", diz.

A influência familiar, porém, nem sempre é a regra. Wilson Clio, de 76 anos, pai de Wilsinho, torce pelo Paraná. "O apego aos times de fora é falta de amor ao nosso estado", ressalta.

Veja também
  • Três clubes do interior demonstram força caseira entre gigantes
  • Ambição dos clubes e migração explicam o domínio dos paulistas
  • Atletiba empata na arquibancada
  • Pesquisa de torcidas revela Paraná forasteiro