Após bomba, Paraná vive 24 horas de vazio oficial

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Não deve ser ainda nesta segunda-feira (9) que o Paraná vai se pronunciar oficialmente sobre a crise escancarada com as declarações do diretor de futebol Marcus Vinícius. Após a derrota no clássico com o Atlético domingo, o cartola afirmou que o Tricolor poderia fechar as portas ainda esse ano se não houver união entre os paranistas. A diretoria só vai se reunir para discutir o assunto às 19 horas desta segunda. Um posicionamento público, entretanto, está previsto apenas para terça-feira (10).

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As 24 horas de "vazio oficial" são resultado das agendas dos diretores do Tricolor. Como já tinham compromissos profissionais marcados e trabalham voluntariamente no clube, alguns diretores não conseguiram alterar os seus horários. O presidente Rubens Bohlen, por exemplo, esteve durante a parte da manhã desta segunda-feira no Detran para resolver problemas particulares e só ia chegar à sede da Kenedy à tarde.

Apesar da ausência de um posicionamento oficial, a reunião desta segunda-feira tem sido tratada nos bastidores do clube como a mais importante do ano. Diante da situação crítica e das declarações fortes do diretor de futebol, existe uma corrente dentro do Paraná que pede uma resposta ainda mais forte, mostrando o caminho que será tomado e sem promessas vazias de pagamentos dos salários. Sobre o valor da dívida paranista, o clube está fazendo uma auditoria interna para levantar números exatos.