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O atacante italiano Christian Vieri pediu à Procuradoria da Federação de Futebol da Itália (FIGC) a revogação do título do Campeonato Italiano que o Internazionale de Milão conquistou na temporada 2005-2006. Vieri, que jogou pelo Inter entre 1999 e 2005, exige esta medida como parte da causa aberta pelos grampos ilegais que dirigentes do clube ordenaram para vigiar seus movimentos quando estava na equipe.

O atacante de 36 anos exige também, como parte de sua alegação em uma investigação judicial que se desenvolve em Milão, que sejam retirados de seus cargos no Inter o presidente e acionista majoritário do clube, Massimo Moratti, e seu vice-presidente, Rinaldo Ghelfi.

Os fatos, pelos quais Vieri pede nove milhões de euros (cerca de R$ 22 milhões) ao Inter e 12 milhões de euros (cerca de R$ 28 milhões) à operadora Telecom Italia, ocorreram em 2000 e foram divulgados anos depois quando foi descoberta uma gigantesca rede de grampos ilegais que atingiu o próprio jogador, então figura frequente na vida noturna de Milão.

Segundo o jornal italiano "La Gazzetta dello Sport", o jogador exige a retirada do título da Inter por uma suposta violação do artigo 18 do Código de Justiça esportiva italiana, que prevê, em caso de violação do estatuto, das normas federativas ou de qualquer outra disposição aplicável por parte de um clube, a "não atribuição ou a revogação do título de campeão da Itália".

A solicitação sobre Moratti e Ghelfi se baseia no artigo 19 do mesmo código, no qual se estende a responsabilidade dessas violações das normas aos responsáveis do clube infrator.

Em janeiro deste ano, Vieri esteve no Brasil para negociar uma possível transferência para o Botafogo-SP ou para o Boavista-RJ. Após conversar com os dirigentes dos respectivos clubes, o atacante desapareceu sem dar qualquer satisfação.

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