O Atlético contabiliza 25 jogos de invencibilidade na Arena. Mas a estatística não é tão animadora se levado em consideração apenas o retrospecto de 2006. Em sete jogos contra times do interior, o Rubro-Negro ganhou quatro e empatou três. Apenas uma das vitórias foi por mais de um gol de diferença, placar necessário para eliminar a Adap, sábado, sem a necessidade de uma disputa por pênaltis – depois da vitória por 2 a 1 em casa, o time de Campo Mourão traz a vantagem do empate para se classificar às semifinais.

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A única vitória expressiva do Furacão no Caldeirão neste ano foi contra o Nacional, de Rolândia: 5 a 1, na estréia em casa na temporada. De lá para cá, o time sofreu para ganhar de Cianorte, Galo Maringá e Rio Branco. Além disso, ficou no empate com o rebaixado Francisco Beltrão e também não passou da igualdade nas duas últimas apresentações, contra Iraty e J. Malucelli.

O curioso é que, desde o primeiro Paranaense disputado na Arena, em 2000, o Atlético nunca teve dificuldades para superar as equipes do interior. A única derrota em casa foi para o Grêmio Maringá (3 a 2, em 2003).

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No primeiro jogo decisivo da temporada, o Rubro-Negro pretende provar que as inesperadas dificuldades encontradas até agora são fruto da falta de ritmo e da desmotivação gerada pela insossa primeira fase do Estadual.

O retrospecto mais amplo na Arena é motivo de confiança. A última derrota no estádio aconteceu há quase dez meses (3 a 1 para o Internacional, dia 22 de maio). A partir de então foram 19 vitórias e 6 empates – sendo 15 jogos pelo Brasileiro e 3 pela Libertadores, competições de nível técnico mais elevado que o Paranaense.

No torneio continental, o time participou de confrontos "mata-mata" pela última vez e o aproveitamento foi de 100%. Vitórias sobre Cerro Porteño (Paraguai), Santos e Chivas (México). A diferença é que nos três duelos o Atlético jogou primeiro em casa, ao contrário do que determinou a tabela desta vez.

No período de invencibilidade, a equipe marcou 71 gols e tomou 33 diante da torcida (média de 2,84 e 1,32 por partida). Arredondando os números, o placar estatístico fica em 3 a 1 favorável ao Furacão, suficiente para despachar a Adap e garantir vaga entre os quatro semifinalistas. Considerando apenas o Estadual 2006, os números caem para preocupantes 2,57 pró e 1,57 contra. Ou seja, a manutenção desses números levará a decisão da vaga para os pênaltis.