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Edina nunca teve chance no torneio local. Hoje apita semifinal de Copa do Mundo
| Foto: Divulgação/CBF

A árbitra paranaense Edina Alves Batista irá apitar a semifinal da Copa do Mundo de futebol feminino entre Inglaterra e Estados Unidos, nesta terça-feira (2), às 16h, em Lyon, na França. Completam o trio as auxiliares Neuza Back e Tatiane Camargo, também brasileiras.

Será o quarto jogo que a árbitra de 39 anos, nascida em Goiôere, apita nesta Copa feminina. Mas, apesar do prestígio internacional, Edina ainda sofre para ter espaço no futebol brasileiro e, principalmente, no paranaense.

Edina nunca foi escalada para apitar um jogo sequer do Campeonato Paranaense da elite. Nem partidas com pouca relevância entre equipes do interior. Mesmo ostentando o escudo Fifa desde 2016, feito que, na Federação Paranaense de Futebol (FPF), apenas o árbitro Rodolpho Toski possui.

O presidente da comissão de arbitragem da FPF, Afonso Vitor de Oliveira, havia prometido, em 2018, uma chance para Edina. O que não aconteceu. Apenas jogos da Segunda Divisão estadual Edina apitou. Sem espaço, deixou a Federação Paranaense e se transferiu para a Federação Paulista.

Oliveira já foi acusado pela ex-árbitra paranaense Sueli Tortura de não dar espaço porque não gosta de mulheres apitando jogos de homens. Oliveira negou as acusações de Tortura.

Edina é submetida aos mesmos testes físicos dos homens para estar habilitada. Em maio deste ano, ela conseguiu romper um período de quase 15 anos sem uma mulher apitando a Série A do Campeonato Brasileiro ao ser escalada para a partida CSA e Goiás, pela 6.ª rodada do Brasileirão.

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