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Em uma reunião nesta segunda-feira (9) que durou cerca de duas horas, no Palácio das Araucárias, governo, prefeitura e Atlético finalmente chegaram a um consenso. E saíram afirmando que o estádio do Rubro-Negro, a Arena da Baixada, dificilmente será excluído da Copa de 2014.

A saída não é nenhuma novidade. O potencial construtivo da área onde fica a praça esportiva atleticana será cedido pela prefeitura para a construtora interessada em bancar 66,6% da obra. Os outros 33,3% são responsabilidade do Atlético.

Segundo o governador Orlando Pessuti, "há três ou quatro construtoras interessadas". Porém, o nome de nenhuma foi revelada. Caberá ao clube da Baixada indicar a financiadora e executora da maior parte da reforma.

"Estamos encaminhando para uma solução que tenho certeza ocorrerá ainda nesse mês de agosto", indicou o governador, garantindo haver grupos empresariais que nem precisariam de financiamento para executar a reforma.

O presidente do Furacão, Marcos Malucelli, foi outro a sair satisfeito do encontro. O dirigente mudou seu discurso sobre o impasse que envolvia o Mundial na casa rubro-negra.

A partir desta terça (10), integrantes do comitê paranaense para a Copa correrão atrás dos departamentos técnicos e jurídicos do município e do estado. A intenção é acelerar isenções fiscais que serão dadas a quem quer bancar a construção e, também, a forma legal de se ceder o potencial construtivo.

A intenção é iniciar as obras a partir de janeiro. O Atlético crê que em no máximo dois anos pode finalizar os trabalhos e entregar o estádio antes de dezembro de 2012. Dentro do prazo para Curitiba ser incluída na Copa das Confederações de 2013.

Agora, os entraves para atrasar o objetivo são muitos. Para se escolher a construtora é necessária licitação; os valores do projeto também precisam ser reorçados, pois os anteriores já estão ultrapassados; e as iniciativas da isenção de impostos e do potencial construtivo ainda dependem de aprovação da Assembleia Legislativa e da câmara municipal, respectivamente.

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