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O atacante Ariel Nahuelpan demonstrou a sua solidariedade ao também argentino Maxi Lopez nesta sexta-feira. O jogador do Coritiba defendeu o avante do Grêmio da suposta atitude racista de Lopez contra Elicarlos, do Cruzeiro, na partida de ida das semifinais da Taça Libertadores. Na visão de Ariel, o termo "macaco", o qual teria sido usado pelo gremista, na é ofensa.

"Macaco não é nada. Não sei o que aconteceu no jogo, mas, no meu entender, macaco não é um palavrão. A imprensa que fala muito e cria isso. Ele (Maxi), pela pessoa que é e pelo que conheço, não sabe o que é, e não fez por mal", disse o coxa-branca, em entrevista ao site Justiça Desportiva.

Ariel Nahuelpan complementou ainda dizendo o quão difícil é para os argentinos atuar no futebol brasileiro. "O tratamento aqui é muito diferente. Não é fácil jogar no Brasil e eu sofro com os marcadores, mas estou grato de poder jogar no futebol brasileiro e quero fazer muito mais pelo Coritiba", comentou o atacante.

O caso entre Maxi Lopez e Elicarlos segue nas mãos da polícia mineira. O argentino negou ter usado o termo "macaco" ou qualquer outro de cunho racista contra o cruzeirense. Em Belo Horizonte, os jogadores da Raposa se mostraram dispostos a depor para comprovar a atitude do argentino.

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