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O Atletiba de amanhã colocará em teste uma das principais sugestões apresentadas pelas torcidas para tentar coibir confrontos e vandalismo nos dias de jogos. Ônibus exclusivos, com horários específicos e trajetos diferentes conduzirão torcedores neste domingo. A Urbs confirmou a disponibilidade de veículos e a escolta será feita por 30 viaturas da Polícia Militar, conforme determinação do comandante do Policiamento da Capital, coronel Jorge Costa Filho. A agenda com hora e local foi repassada pelas uniformizadas aos torcedores e não é divulgada pelas autoridades. O preço da passagem será o mesmo do transporte coletivo.

No lado mandante, oito terminais concentrarão os atleticanos que serão levados até as proximidades do Joaquim Américo. O vice-presidente da Os Fanáticos, Juliano Rodrigues, prevê que cada comando (liderança nos bairros) reúna cerca de 500 pessoas totalizando 5 mil rubro-negros. O serviço também funcionará após o clássico.

No lado alviverde, serão sete terminais e 800 torcedores a utilizarem o novo sistema. Os ônibus reservados aos coxas-brancas irão até o Couto Pereira e, de lá, um grupo estimado em 1.500 pessoas completará o percurso a pé, também com escolta da polícia, como ocorre tradicionalmente. "Até chegarmos na sede para a dispersão eles (atleticanos) já terão ido embora, então não será preciso (a mesma logística) após o confronto", explicou o presidente da Império Alviverde, Luiz Fernando Corrêa.

A medida integra uma relação de dez propostas discutidas entre as lideranças de torcidas da capital. As reuniões começaram em maio e envolveram o poder público – polícias Civil, Militar, Guarda Municipal e Ministério Público.

"A maioria dos problemas ocorre neste deslocamento", contou Corrêa. "É um importante passo para acabar com o vandalismo", reforçou o líder da Fanáticos, o vereador Julião Sobota.

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