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Atleticanas

Especulações 1 – O fim do competição vai se aproximando e começam a surgir nomes de atletas que seriam do interesse do Atlético, bem como times procurando jogadores do Rubro-Negro. Estariam na pauta atleticana os zagueiros Felipe Santana e Chicão, do Figueirense, e o lateral-direito Sidny do Náutico.

Especulações 2 –Por outro lado, o Fluminense estaria tentando levar Ferreira para o Rio de Janeiro. Ambas as situações desmentidas no Atlético.

Alteração – A CBF alterou o horário de dois jogos do Atlético no Campeonato Brasileiro. Na 34.ª rodada, a partida com o Grêmio, quarta-feira na Arena, passou das 20h30 para as 19h30. E na 35.ª rodada, frente ao Corinthians, em São Paulo, o jogo que era às 16 horas foi atrasado para as 17 horas.

Válida dentro das quatro linhas, uma surrada máxima do futebol tem agora nova versão, mais ampla, não restrita apenas ao gramado: "Em clube que está ganhando não se mexe" – não se deve, pelo menos. E é desse jeito, com a fórmula que recuperou o time no segundo turno do Campeonato Brasileiro debaixo do braço, que o Atlético deve pensar 2008.

"Vamos inventar a roda para quê?", indaga Alberto Maculan, diretor de futebol do Furacão e um dos símbolos da mudança que praticamente já livrou a equipe da ameaça da Segunda Divisão. A contratação de Ney Franco, a promoção dos ingressos, contratação de alguns jogadores e recuperação do "fator Arena" completam o "segredo" do novo e, se mantido, promissor Rubro-Negro.

Segredo entre aspas, afinal, nem sempre a manutenção dos trunfos assegura o sucesso na temporada seguinte. "Às vezes dá certo, outras vezes não. O futebol envolve vários aspectos, é coisa de maluco", explica Maculan. Um tanto por isso, o discurso ainda não passa da teoria para a prática.

O que não impede, claro, de se tentar trilhar o mesmo caminho. A começar pela permanência de Ney Franco, unanimidade na Baixada. O mineiro chegou na segunda partida do segundo turno e fez do Furacão o quarto melhor time na "volta final" do nacional (ao lado de Grêmio e Náutico) em número de pontos: 23. Marca superada por São Paulo (27), Santos (25) e Palmeiras (24).

"Me chamou a atenção a qualidade do grupo. E conseguimos a fórmula para jogar em casa, com auto-confiança e a torcida apoiando", avalia o treinador. Com proposta do Japão, ele e o Atlético definem o futuro no dia 5 de novembro.

Boa campanha que passa pelo retorno do velho Atlético à Arena. Desde a troca de treinador, o Rubro-Negro atuou seis vezes em seus domínios e venceu todas. Além disso, a defesa, problema crônico, há quatro partidas não sofre gols. "Os três zagueiros estão jogando bem e todos ajudam na marcação", comenta o técnico.

O reencontro com a galera, outro ponto importante, ainda aguarda melhor avaliação para a seqüência. Uma coisa é certa: o preço reduzido – de R$ 40 e R$ 30 para R$ 20 e R$ 15 – fez a média de público passar do dobro. Com o valor antigo, o que aconteceu em nove jogos, a média de comparecimento foi de 7.157 torcedores. Depois, em seis, registro de 16.587 pessoas por jogo.

"Prefiro não falar sobre 2008", diz Mário Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Atlético. O não pronunciamento se deve por dois motivos: o primeiro, as eleições para o Conselho Gestor no final do ano; e, além disso, o clube ainda estuda mudanças no sócio-torcedor e a melhor alternativa para a política de ingressos.

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