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Zagueiro Paulo André, do Atlético. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Zagueiro Paulo André, do Atlético.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Conhecido publicamente por se posicionar politicamente, o zagueiro Paulo André analisou o impacto de suas ações quando ele pendurar as chuteiras para ser gestor do Atlético-PR em 2019.

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Para mim não muda nada.Sou um cara extremamente democrático. Quando alguém tem uma argumentação melhor, sou o primeiro a concordar. Agora princípios eu não negocio. O resto a gente discute e tenta encontrar o melhor caminho”, afirmou Paulo André em entrevista à rádio Transamérica após a vitória contra o Bahia em Salvador

Durante o período eleitoral, Paulo André se manifestou contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) ao assinar o Manifesto Democracia Sim, feito por artistas e intelectuais. Ele foi o único jogador de futebol em atividade a participar do movimento.

Outro posicionamento contundente do atleta foi quando o Atlético entrou em campo com uma camisa amarela com uma mensagem política fazendo referência a Bolsonaro, após o presidente do Deliberativo, Mario Celso Petraglia, declarar apoio ao presidenciável. Paulo André foi o único do time que vestiu a jaqueta por cima da camisa. O clube acabou sendo punido por R$ 70 mil pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o que gerou indignação de Petraglia.

O defensor também já foi líder do Bom Senso FC, movimento extinto que reunia atletas e batia de frente com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Sei que tenho uma rejeição muito grande, que muita gente tem medo, que tem receio ou que tem aversão ao meu nome. Mas eu não me importo com isso. Me importo em tentar fazer o melhor pelas causas que eu acredito. E não são poucas”, analisa o zagueiro.

Paulo André mora no CT do Caju e está estudando para ser gesto do Atlético no que vem. Ele já participa de algumas negociações e classifica o período atual como um “estágio”.

“Fiz o curso de administração e de pós-gestão. Eu gosto de pensar fora da caixinha. Tem bastante coisa que quero fazer, que o clube e o futebol brasileiro precisam. A parte da molecada me encanta muito. Os garotos de 10 a 17 anos ainda tem uma essência, uma paixão pelo futebol que me encanta”, projeta Paulo André.

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