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Em menos de dois meses, o Atlético revolucionou de forma silenciosa o departamento de futebol – estratégia implantada de forma paulatina, com agenda, sem ser abrupta, desde a derrota para o Grêmio, em Porto Alegre, na Copa do Brasil (28/6) . Veja o passo a passo que envolveu troca no comando técnico, saída e chegada de jogadores, licença de Mario Celso Petraglia, protestos e recuperação em campo.

No domingo, às 16 horas, no Rio, o Furacão encara o Flamengo.

Relembre as mudanças

28/06 – O início do fim

O Atlético vinha de quatro vitórias seguidas sob o comando de Eduardo Baptista, que estava no cargo há apenas 36 dias. Mas o massacre sofrido para o Grêmio, goleada por 4 a 0 nas quartas de final da Copa do Brasil, em Porto Alegre, foi um choque de realidade no clube. A partir daquele jogo, a revolução silenciosa começou no Rubro-Negro.

05/07 – Libertadores ‘fora de casa’.

Com a Arena da Baixada alugada para os jogos de vôlei da Liga Mundial, o Furacão recebeu o Santos, na Vila Capanema, depois de muita confusão. O Atlético tentou até na Justiça alugar o Couto Pereira, estádio do Coritiba, mas com a negativa do rival utilizou a casa paranista. Com os torcedores revoltados, o Furacão foi batido por 3 a 2 com falha do goleiro Weverton.

07/07 – Saída de medalhões

Jonathan Campos/Gazeta do Povo

O atacante Grafite pede rescisão e deixa o Atlético após marcar apenas um gol em 24 partidas. Três dias depois, foi a vez do meia Carlos Alberto também abandonar o clube depois de ser cobrado por torcedores em uma casa noturna

09/07 – A gota d’água.

O empate contra a Chapecoense por 1 a 1, em Santa Catarina, pelo Brasileirão aumentou a série negativa do clube para quatro jogos. Foi a despedida de Eduardo Baptista no comando atleticano, demitido após apenas 13 partidas e aproveitamento de 46%.

10/07 – Autuori de saída.

Jonathan Campos/Gazeta do Povo

No dia seguinte ao duelo contra a Chape, o Furacão anunciou a demissão de Baptista. O gestor técnico Paulo Autuori também anunciou que sairia do clube, pois havia deixado claro que, se o treinador fosse desligado, ele pediria a conta também.

11/07 – Fabiano Soares?

Albari Rosa/Gazeta do Povo

Rápido na reposição de um novo comandante, o Atlético anunciou Fabiano Soares, completamente desconhecido no futebol brasileiro. Como jogador, o profissional de 51 anos quase não jogou no Brasil e fez carreira na Espanha. Já como técnico, havia trabalhado por sete anos no Estoril, de Portugal. Ele estava desempregado desde dezembro e tem no currículo o curso de treinadores da UEFA, entidade que gerencia o futebol europeu.

18/07 – A volta dos que não foram.

Oito dias depois de anunciar a saída, Paulo Autuori foi convencido por Petraglia a reassumir o cargo de gestor técnico.

24/07 – Petraglia pede licença.

Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Presidente do Conselho Deliberativo e principal articulador político do clube, Mario Celso Petraglia pede licença do posto até o final do ano para resolver assuntos pessoais. Até hoje não se sabe exatamente quais foram os motivos que levaram o dirigente a deixar o cargo momentaneamente.

27/07 – Torcida em fúria.

O Atlético recebeu o Grêmio, jogo de volta da Copa do Brasil, apenas para cumprir o regulamento depois da goleada na ida. Mas a nova vitória gremista, desta vez por 3 a 2 na Baixada, desencadeou protestos da torcida. Antes do jogo, torcedores quebraram catracas do estádio. Os atleticanos também cobraram a demissão de Soares, depois de cinco jogos e nenhuma vitória. No dia seguinte, a organizada Os Fanáticos protestou em frente ao CT do Caju. A resposta do clube foi a proibição das organizadas na Arena e um processo na Justiça.

31/07 – Reforços e cobrança interna.

Albari Rosa/Gazeta do Povo

Em breve espaço de tempo, o Atlético anunciou um pacotão de reforços para tentar salvar a temporada. Chegaram o volante Pavez, o lateral Fabrício, o meia Lucas Fernandes e o atacante Ribamar. Por outro lado, Otávio foi negociado com o Bordeaux, da França. Já o meia Felipe Gedoz, segunda contratação mais cara da história rubro-negra, foi duramente cobrado por Soares para perder peso e entrar em forma. Em campo, a vitória contra o Vasco no Rio de Janeiro aliviou a tensão.

01/08 - Chapéu no rival

O Furacão aplicou um chapéu no rival Paraná e contratou o goleiro Léo, titular absoluto e um dos destaques da temporada no futebol paranaense. O jogador estava se recuperando de uma fratura na cabeça e o Paraná acusou o jogador de má fé durante a transação.

03/08– Enfim, paz!

Com reforços em campo, o Atlético goleou o Avaí por 5 a 0 na Baixada. A atuação segura, consistente e ofensiva foi uma amostra do estilo que Fabiano Soares começa a implantar na equipe.

10/08 – Caiu de pé

Reverter a situação na Libertadores era complicado. Mas o Furacão passou perto, apesar de perder por 1 a 0. Com um futebol extremamente agressivo, o Atlético só não avançou às quartas de final porque esbarrou na atuação épica do goleiro Vanderlei.

13/08 – G6 é logo ali...

A vitória contra o Bahia – a quarta seguida na Série A – colocou o Furacão no G6 e passou a borracha na eliminação na Libertares. Sem nenhuma outra competição em disputa na temporada, o Atlético reacendeu a esperança na torcida e mostra força para novamente brigar por uma vaga na competição internacional.

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