Vereador tentar explicar quebra-quebra em bar
Fanáticos e Ultras, as duas maiores torcidas organizadas do Atlético, estão envolvidas no maior conflito entre elas desde que foram fundadas. O ápice da guerra declarada foi o confronto no Bar Prajá, anexo à Arena, na última sexta-feira, quando membros da Ultras comemoravam os 18 anos da torcida.
Mesmo com a assinatura do termo de cooperação financeira na última segunda-feira (20), na Arena, ainda não é possível afirmar quando o Atlético terá que deixar o seu estádio. A intenção é de que o clube fique o menor tempo possível longe de casa e a construtora que focalizar nesta exigência sairá com vantagem na licitação.
Segundo o vice-presidente e diretor de obras do Furacão, Enio Fornea, agora serão contratados os projetos complementares, o que deve demorar de três a quatro meses. Só depois disso será aberto a licitação, o que deve demorar mais 30 dias. "A intenção é começar a obra no primeiro trimestre de 2011, em fevereiro ou março", afirma o dirigente.
Para Fornea, a expectativa é que de a reforma dure 20 meses. "O tempo é exíguo. Para manter o cronograma e habilitar Curitiba para a Copa das Confederações, que é em 2013, o Atlético vai ter de atacar em todos os setores do estádio. Infelizmente, quando começar as obras, vamos ter de deixar a Arena", aponta o dirigente rubro-negro.
Porém o próprio presidente do Atlético, Marcos Malucelli, diz que a saída do Furacão do estádio será o mais tarde possível. Quando os dois dirigentes foram questionados ao mesmo tempo sobre o assunto, a resposta atleticana é de que tudo depende do cronograma da construtora vencedora já existem seis interessadas em concorrer à licitação.
De acordo com Malucelli, quando o clube não puder mais jogar na Arena, as opções são a Vila Capanema, a Vila Olímpica do Boqueirão, o Couto Pereira ou o Pinheirão. "Quando sairmos, será para jogar em um estádio dentro de Curitiba", garante o presidente atleticano, que diz que o clube investiria inicialmente R$ 45 milhões, já que o valor será reduzido graças a incentivos fiscais e o custo da construção já feita do primeiro anel da Rua Brasílio Itiberê, que também é considerado obra da Copa.
Questionado diversas vezes sobre a preferência entre as quatro praças esportivas citadas e se alguma negociação já estaria em andamento, Malucelli desconversou. "Não há porque negociar algo que nós não sabemos nem quando vai acontecer", enfatiza. "Acredito que no mínimo o Paranaense será disputado inteiro na Arena."
Porém, diante das negativas atleticanas, seguem os boatos de qual será o local escolhido. Após ser questionado ontem diversas vezes sobre o estádio temporário, Malucelli foi irônico. "O mais próximo está na Vila Capanema. Está há uns dois quilômetros daqui", referindo-se à proximidade da Baixada com o estádio tricolor.
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