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Goleiro Vinícius, que foi vaiado pela torcida no jogo com o Palmeiras, comanda a defesa mais vazada do Brasileirão: 15 gols sofridos | Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
Goleiro Vinícius, que foi vaiado pela torcida no jogo com o Palmeiras, comanda a defesa mais vazada do Brasileirão: 15 gols sofridos| Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo

Atleticanas

No banco dos réus

Marcinho e Wesley serão julgados hoje no STJD por lances ocorridos contra o Atlético-MG. Ambos estão denunciados no artigo 254 do CBJD (jogada violenta) e podem pegar de uma a seis partidas de suspensão. Segundo Domingos Moro, advogado do Atlético, a situação de Marcinho (expulso por atingir o lateral-esquerdo Thiago Feltri) é a que mais preocupa e o jogador estará no Rio para auxiliar a defesa.

Será?

A diretoria do Atlético negou que já tenha feito qualquer tipo de contato para contratar o atacante Washington. Vice-campeão brasileiro pelo Furacão em 2004, o Coração Valente está sem ambiente para seguir no São Paulo.

Arbitragem

O presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, afastou ontem o assistente Guilherme Dias Camilo, que anulou um gol do atacante palmeirense Obina. Segundo Corrêa, o assistente se equivocou e por isso ficará 30 dias afastado.

Peregrinar entre a última e a antepenúltima colocação do Brasileiro. Essa tem sido a rotina do Atlético após sete rodadas de competição. Realidade que faz o Furacão colecionar números negativos nas estatísticas do Nacional.

O time da Baixada tem a pior defesa entre os 20 participantes (15 gols sofridos), o mais baixo aproveitamento como mandante (só um ponto ganho em 12 possíveis, 8.33%) e o segundo pior ataque – marcou oito vezes, ao lado de Botafogo, Cruzeiro e Corinthians.

De quebra, os comandados de Waldemar Lemos também estão no grupo dos que mais acumularam derrotas no campeonato (quatro, junto de Coritiba, Cruzeiro e Sport). Por fim, é a equipe que mais rodadas permaneceu na lanterna – três.

Coleção de fatores capaz de arrepiar qualquer torcedor. Ainda mais sabendo que o fantasma do rebaixamento já assusta no clube há algum tempo. No ano passado, por exemplo, a degola só foi evitada na última partida.

"Fizemos uma avaliação do nosso desempenho até agora e chegamos à conclusão de que iremos nos reabilitar. Já estamos nos recuperando, com os jogadores que chegaram, pelos que já estavam aí e pela nova comissão técnica", prevê o presidente Marcos Malucelli, apostando que os quatro pontos conquistados em seis disputados sob o comando de Lemos são um sinal de reabilitação.

O problema é que a herança das partidas anteriores não é nada boa. Até o momento, o Rubro-Negro conseguiu cinco pontos e ocupa a lanterna da disputa. Foram quatro derrotas, dois empates e apenas uma vitória. Muito pouco para quem em dois momentos dessa década impressionou o país no seu maior torneio – foi campeão em 2001 e vice em 2004.

Início pior do que este no Brasileirão os fãs atleticanos só viram em 2005. Há quatro temporadas, o primeiro ponto só foi conquistado na sétima rodada e a vitória, conhecida apenas na décima. No entanto, naquele ano, o clube priorizava a Libertadores e atuou quase todo período inicial com uma formação reserva. Com os titulares em ação, terminou o campeonato em sexto lugar.

"O que mostramos nos últimos dois jogos (contra Sport e Palmeiras) deixou claro que o Atlético vai se superar. O tempo vem sendo nosso aliado e nessas duas semanas vimos uma evolução", diz Malucelli, reforçando as apostas no trabalho da recém-formada comissão técnica, e esperando que o time possa avançar ainda mais até o Brasileiro passar a ter jogos também nos meios de semana – na metade de julho.

Mesmo com o "tempo como aliado", a necessidade de recuperação urge. A próxima chance é contra o time reserva do Corinthians, sábado, na Arena. Depois, a ingrata sequência de adversários do Rubro-Negro tem o Grêmio (fora) e o Internacional (em Curitiba). Em seguida, começam as rodadas de meio de semana. Santo André e Coritiba são os primeiros oponentes.

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