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"Precisamos arranjar um jeito de jogar fora como atuamos em casa". Já são tantas as decepções do Atlético longe da Arena, e o desempenho do time próximo de sua torcida tem sido tão superior, que vencer amanhã, às 20h30, em Caxias do Sul virou quase uma questão de honra. E, como declarou Ney Franco, o Furacão tem que arranjar uma forma disso acontecer.

Na gestão do treinador mineiro, o Atlético disputou cinco partidas em território inimigo e venceu apenas uma, diante do Goiás, por 3 a 2. De resto, insucessos contra o Internacional (1 a 0), Santos (3 a 1), Fluminense (2 a 0) e, na última oportunidade, vexame com o Náutico (5 a 0).

No total, considerando as passagens de Oswaldo Alvarez e Antônio Lopes, foram três vitórias, três empates e nove derrotas (somando 12 pontos) como visitante no Campeonato Brasileiro 2007. Só Sport (11), Vasco (11), Juventude (9) e América-RN (8) têm performance piores que a do Rubro-Negro.

"Acho que está faltando confiança, atenção ao grupo. Mas nesta partida acho que é possível melhorar. Dentro de casa estamos fazendo o nosso papel", relata o lateral-direito Jancarlos, de volta ao time após cumprir suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo. Ele tem razão. Na Baixada a história é outra.

O retrospecto caseiro de 29 pontos só é inferior aos de Grêmio (33), São Paulo (32), Santos (32) e Sport (31). Sob a batuta de Ney Franco, cinco jogos e cinco vitórias. Qual o segredo para reprisar as boas atuações sem o apoio do torcedor? "Creio que aproveitando melhor os contra-ataques, marcando muito forte, sem dar espaço", aponta o lateral-esquerdo Michel.

Faltando oito jogos para o término do nacional, o Rubro-Negro tem quatro compromissos em seus domínios e quatro fora. Com 41 pontos, precisa de mais oito para se ver livre da Segunda Divisão. Sendo assim, seria possível resolver a questão contando apenas com seus mandos de campo.

"Precisamos continuar somando pontos, não dá para contar apenas com os jogos na Arena. Temos que mostrar força ofensiva também, jogar de forma organizada, saber marcar o adversário e agredir quando tiver a posse da bola", declara o técnico Ney Franco.

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