O meia Bernard foi uma das surpresas de Luiz Felipe Scolari na convocação para a Copa das Confederações. Nas primeiras vezes em que foi testado, o jogador do Atlético-MG exibiu certo nervosismo, mas, com o passar do tempo, começou a mostrar seu futebol, até ser um dos destaques na semifinal ao entrar no segundo tempo da vitória com o Uruguai, por 2 a 1, na última quarta-feira, no Mineirão.
Para ele, o fim da timidez com a camisa da seleção foi fundamental para este desempenho. "Chegou um Bernard tímido na seleção, por não conhecer a maioria do grupo, por ter um futebol diferente da maioria dos jogadores, que estão há algum tempo na Europa. Estava acostumado a um ritmo de jogo diferente. Tentei absorver tudo que eu pude e isso fez com que eu pudesse melhorar", declarou, nesta quinta.
Bernard entrou no segundo tempo da partida, na vaga de Hulk. O jovem meia de 20 anos apontou que foi o bom ambiente do elenco que fez com que ele se sentisse mais livre.
"Às vezes chegamos sem saber como a pessoa se relaciona, brinca. Isso é só com o convívio, mas com esse grupo foi muito fácil. Todo mundo é amigo, brinca, mas sabe o momento de falar sério. Então ficou fácil para a gente se relacionar melhor", disse.
Apesar da boa atuação, o jogador admite que ainda é cedo para pensar em brigar por uma vaga de titular. "Vou buscando meu espaço, todo mundo se respeita. Estou lutando a cada dia e me dedicando para conquistar isso. Tenho pouco tempo de seleção e sei que ainda posso mostrar muito", declarou.
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