O governo da Bolívia assegurou na quinta-feira que jogar na altitude é "um direito" e que apelará a diferentes estudos para demonstrar à Fifa que não deve ratificar a proibição à disputa de partidas de futebol em locais a 2.750 metros acima do nível do mar.
Em sua última reunião, em 19 de março, a Comissão Médica da Fifa decidiu ratificar o veto às partidas na altitude e, num um próximo encontro, em outubro, recomendará aos representantes das 208 federações associadas à Fifa um período de "aclimatação" antes dos jogos na altitude.
"Bolívia e La Paz têm todo o direito de jogar em seu reduto e isso é irrefutável. Qual é o objetivo da Fifa em vetar a altitude? Por que a Argentina ganhou? Creio que é mais político e econômico", disse à Reuters o vice-ministro dos Esportes da Bolívia, Victor Barrientos.
"Imagine um mundial sem Argentina, Brasil ou Uruguai, a Fifa perde dinheiro, não?", perguntou Barrientos.
Em dezembro de 2007, a Fifa anunciou a proibição a jogos na altitude, mas a decisão foi suspensa temporariamente em maio de 2008.
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