• Carregando...

Dois dias após conquistar o hexacampeonato da Liga Mundial, a seleção brasileira masculina de vôlei retornou ao Brasil na manhã desta segunda-feira, no Rio de Janeiro, depois de quase um dia de viagem, desde Moscou. O pensamento do grupo no entanto, já está voltado para outro país: o Japão, onde será disputado o Mundial, em novembro e dezembro próximos.

- Não dá para curtir o título, pois temos muito trabalho pela frente até o Mundial. O que jogamos foi o suficiente para ganhar uma Liga, mas não vai ser para ir ao pódio no Japão. Temos que melhorar em tudo, mas principalmente no saque. Podemos sacar muito melhor do que sacamos, e a defesa também precisa evoluir – afirma Bernardinho, em um discurso que se já tornou repetitivo após as vitórias, mas que tem se mostrado essencial para que os títulos continuem sendo conquistados.

Dois aspectos preocupam a comissão técnica e os jogadores da seleção para o Mundial: o número de seleções fortes no Mundial e o pouco tempo de preparação para a competição. Segundo Bernardinho, todas as seis equipes que disputaram as finais da Liga têm condições de brigar de fato pelo título no Japão e se juntam a esse grupo Estados Unidos, Cuba e Polônia.

Sobre a preparação para o Mundial, a comissão técnica considera que haverá pouco tempo. Os 11 jogadores que jogam na Itália e na Grécia (somente o ponteiro Samuel atua no Brasil) se apresentam à suas equipes na próxima semana e terão rodada de seus campeonatos até o dia 15 de outubro. Por causa disso, Giba e André Heller nem vieram para o Brasil.

Somente dois dias depois (17 de outubro) Bernardinho terá o grupo completo para os treinamentos no centro de treinamento de Saquarema (cidade da região dos Lagos do Rio). A delegação chega ao Japão no dia 3 de novembro e o Mundial começa no dia 17.

- Um mês para o futebol é muito, pois o calendário nas últimas décadas impôs isso. Mas para o vôlei é muito pouco. Vamos ter que nos adaptar – diz Bernardinho.

Por causa desse calendário apertado, o meio-de-rede Gustavo, que atua na Itália, considera que o Brasil vai precisar de uma força mental muito grande para chegar bem ao Mundial.

- Quatro semanas é pouco, mas vai ter que ser suficiente para acertar o time. Nosso trunfo vai ser a força mental, pois fisicamente vamos estar muito desgastados para esse torneio. O bicampeonato é uma motivação a mais – afirma ele.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]