• Carregando...

Weggis, Suíça – Metáfora de Parreira: "Estamos colocando tijolinho por tijolinho em busca dessa construção (do time). O processo é lento, demorado." Se a obra do técnico tiver como alicerce a Nova Zelândia, a casa vai cair.

O último adversário da seleção antes da Copa nada vai acrescentar ao time favorito à conquista na Alemanha. O amistoso será às 13 horas (de Brasília), em Genebra.

Nesta temporada, por exemplo, os neozelandeses disputaram seis amistosos. Venceram a Malásia duas vezes, perderam duas para o Chile, empataram com a Estônia e ganharam da Geórgia. O último resultado (em 27/5) acabou sendo histórico. Foi o primeiro triunfo do país em solo europeu.

"Essas partidas foram pão e manteiga. Agora chegou a vez da sobremesa com cobertura de creme", destacou o capitão dos "All Whites", Danny Hay, no site oficial do selecionado.

O fato de ser um representante da Oceania – assim como a Austrália, rival da segunda rodada no Mundial – foi preponderante para a escolha do oponente. Tirando o biótipo avantajado dos atletas, um evidente erro de engenharia.

Depois de fracassar nas Eliminatórias, sendo eliminada pelas Ilhas Salomão, o país dos esportes radicais está longe de servir como parâmetro em relação aos australianos. Enquanto o inimigo brasileiro no torneio da Fifa tem quase 100% do elenco atuando no Velho Mundo, a Nova Zelândia esbarra ainda no amadorismo.

Do grupo que vem à Suíça, oito têm vínculos com clubes do próprio país, três estão na Austrália, três na terceira divisão da Inglaterra, um vem do pequeno Roselare (Bélgica), outro do RKC (Holanda). Para completar, aparece uma dupla que defende times estudantis (colegial e universitário) nos EUA.

O atacante Vaughan Coveny, do Newcastle Jets (AUT), surge como o destaque individual do elenco orientado por Ricki Herbert – ex-zagueiro que participou do 4 a 0 "canarinho" na Copa de 82 (única aparição da ilha no torneio da Fifa).

"Não estou preocupado com a Nova Zelândia. Meu zelo é com a seleção, independentemente de quem vai estar do outro lado", disse o treinador brasileiro ao ser questionado do que esperava no jogo. "Temos de melhorar algumas coisas, como o aproveitamento das bolas paradas", emendou.

O porte do sparring foi definido pela comissão técnica. Tanto o Lucerna, time da região onde o Brasil se concentrou por quase duas semanas, como a Nova Zelândia, patrocinada pela Nike, acabaram se tornando opções mais acessíveis.

TV: Brasil x Nova Zelândia, às 13 horas, na Globo/ RPC e Sportv.

Em Genebra

BrasilDida; Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho; Adriano e Ronaldo. Técnico: Carlos Alberto Parreira.

Nova Zelândia Nicholson; Bouckenooghe, Hay, Bunce e Wilson; Vicelich, Smith, Gregorio e Mulligan; Webster e Killen. Técnico: Ricki Herbert.

Estádio: De Genebra. Horário: 13 horas (de Brasília). Árbitro: não divulgado.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]