Brasil não resiste ao poder de fogo dos EUA

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Após um primeiro quarto promissor, a seleção brasileira dava a impressão de que poderia oferecer resistência aos galácticos dos Estados Unidos. Foi apenas uma impressão. Com uma defesa agressiva e um show nos arremessos de três pontos, a equipe americana passou por cima do Brasil e venceu com extrema facilidade, por 113 a 76. Apesar de a diferença no placar ter chegado aos 49 pontos em determinado momento, a derrota já estava no roteiro da campanha verde-amarela desde o início do torneio Pré-Olímpico. O time de Lula Ferreira encerra a primeira fase em segundo lugar no Grupo B.

Os EUA acertaram 19 bolas de três (53% de aproveitamento, contra 24% do Brasil). Carmelo Anthony e LeBron James comandaram o ataque, com 21 pontos cada. Kobe Bryant veio em seguida, com 20, e anulou Leandrinho, que fez apenas quatro. O cestinha brasileiro foi Tiago Splitter, com 13 pontos e nove rebotes. Alex fez 10 pontos, e três jogadores contribuíram com oito: Valtinho, Nenê e Guilherme.

No início, Brasil segura os galácticos

Pela primeira vez no Pré-Olímpico, o Brasil teve Nenê no quinteto titular, ao lado de Splitter no garrafão. A combinação deu certo e os dois se destacaram. Com bons arremessos de Marcelinho e produção eficiente dos pivôs, a seleção segurou os americanos no quarto inicial. Ainda assim, os nove pontos de Carmelo Anthony garantiram uma vantagem de 27 a 21 para os EUA.

A resistência no primeiro quarto começou a sumir no segundo. Com uma enorme diferença de qualidade na rotação dos jogadores, o placar começou a ficar dilatado. Kobe anulava Leandrinho, e LeBron comandava o ataque, com 15 pontos antes do intervalo. O Brasil sentiu a ausência de Splitter e foi para o intervalo perdendo por 57 a 38 - graças a uma cesta de três LeBron, com uma das mãos, no estouro do cronômetro.

No terceiro quarto, show dos americanos

O descanso no vestiário não fez bem ao Brasil. A equipe voltou com uma defesa apática e foi atropelada no terceiro período. Os americanos chegaram a fazer uma seqüência de 16 pontos e, mais adiante, outra de 12.

Leandrinho, que tinha três pontos no primeiro tempo, só conseguiu fazer o quarto num lance livre quando Kobe foi para o banco e a marcação ficou a cargo de Michael Redd. A três minutos do fim do quarto, Valtinho deixou o jogo pela primeira vez e deu lugar a Nezinho. Apesar dos bons momentos de Splitter, a diferença no placar chegou a 96 a 49.

No último quarto, os EUA administraram o resultado. Lula aproveitou para dar ritmo a alguns jogadores, como Marquinhos, Guilherme, Marcelinho Huertas e JP Batista. Na metade do quarto, os reservas brasileiros conseguiram fazer uma boa marcação em cima dos reservas americanos, obrigando o técnico Mike Krzyzewski a pedir um tempo. A diferença caiu um pouco, mas já era tarde.