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Quatro cidades candidatas a sede dos Jogos Olímpicos de 2016 vão apresentar suas credenciais ao Comitê Olímpico Internacional na quinta-feira, dando início à última fase de suas campanhas de dois anos.

Madri, Chicago, Tóquio e Rio de Janeiro, escolhidas no ano passado após um primeiro corte, vão submeter os dossiês de suas candidaturas ao COI até o dia 12 de fevereiro, esperando que todas as perguntas tenham sido respondidas de forma convincente.

O que começou há 18 meses como uma corrida de megacidades pelos Jogos agora se tornou um desafio de equilíbrio entre as finanças, o tamanho e o legado das cidades, em meio a um dos piores cenários financeiros para os Jogos em décadas.

Depois de receber os documentos, o COI vai visitar as cidades antes que a comissão avaliadora se reporte aos líderes olímpicos, que votam no dia 2 de outubro.

Chicago parece ser uma das cidades com mais vantagens na corrida, principalmente porque os Estados Unidos, maiores patrocinadores do Jogos, não sediam as Olimpíadas desde 1996, em Atlanta.

Os EUA também têm vantagem extra porque Barack Obama passou boa parte de sua vida política nesta cidade e apoiou a candidatura antes de ser eleito presidente.

Quando o COI se reunir em Copenhague para escolher a cidade, a possível presença de Obama no evento pode ser um fator decisivo.

"Definitivamente, seria um enorme incentivo", disse um membro do COI, ao ser questionado sobre a questão.

O Rio, que quer se tornar a primeira cidade sul-americana a sediar as Olimpíadas, também espera que a presença do presidente Lula em Copenhague ajude. A Espanha deposita suas esperanças sobre o premiê José Luis Rodriguez Zapatero.

O líder da candidatura do Rio, Carlos Arthur Nuzman, também é membro do COI há alguns anos. A cidade brasileira sediou com sucesso os Jogos Pan-Americanos em 2007.

Os japoneses esperam que o fato de o premiê japonês, Taro Aso, ter participado dos Jogos de 1976 como atirador ajude a candidatura de Tóquio. Mas há quem duvide que o COI leve as Olimpíadas à Ásia de novo, depois de Pequim.

Embora não haja uma política rotativa, Madri também tem preocupação semelhante, pois as Olimpíadas de 2012 serão sediadas em Londres, outra capital europeia.

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