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Na hora de negociar com os clubes o futuro dos jogadores que representam, pouco importa o trabalho de assistência extracampo que as empresas de gerenciamento de carreira fazem. Ao assumir o papel dos tradicionais empresários e procuradores, elas são cobradas como tal pelos dirigentes.

Recentemente, o caso Dagoberto expôs diferenças entre a diretoria do Atlético e a Massa Sports. O presidente do Conselho Gestor rubro-negro, João Augusto Fleury, jogou no ar que o atacante, incentivado por seus agentes, estaria enrolando para não renovar o contrato com o clube e poder ser negociado em julho – quando o contrato entra no último ano de vigência e a multa rescisória cai para 20% do valor original. "Aproveitando brechas na nova legislação, aparecem esses empresários que atrapalham uma relação que deveria ser apenas entre clube e jogador", protesta o dirigente.

A empresa respondeu rapidamente, desmentindo Fleury e justificando que Dagoberto apenas não negociaria enquanto estivesse sem jogar e, por isso, desvalorizado. "Nossa maior vitória é valorizar os jogadores. Não pretendemos tirá-los dos clubes. Isso seria fechar portas", se defende Marcos Malaquias, da Massa.

A relação da empresa com o Coritiba caminha bem mais amistosa. "Se as duas partes podem tirar algo positivo de uma parceria, bom para ambas", diz o presidente Gio-vani Gionédis.

No Paraná, até pela falta de recursos, acordos com empresários são um dos caminhos escolhidos para montar times competitivos. A L.A. Sports, por exemplo, tem participação nos direitos federativos de alguns atletas do clube. O Trico-lor também criou um fundo de investidores entre os próprios conselheiros.

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