A Federação Equestre Internacional informou nesta segunda-feira que o cavalo Rufus, de Rodrigo Pessoa, teve um exame antidoping positivo para uma substância proibida após a final individual da prova de saltos dos Jogos Olímpicos de Pequim.
Uma contra-prova será realizada na terça-feira, e novo resultado positivo pode custar o 5o lugar ao brasileiro, medalha de ouro nos Jogos de Atenas-2004. O brasileiro herdou o título justamente após o doping do conjunto irlandês Cian O'Connor/Waterford Crystal, que havia ficado à sua frente.
O doping da montaria de Pessoa é o segundo da equipe brasileira na Olimpíada de Pequim, seguindo o caso de Bernardo Alves (Chupa Chup 2), que foi excluído ainda durante os Jogos.
A amostra de Rufus foi entregue às autoridades antidoping após o último dia da competição de saltos, que foi realizada em Hong Kong. O brasileiro está suspenso preventivamente desde 29 de agosto, após uma audiência preliminar da FEI.
Caso a contra-prova confirme o doping para um metabólito da substância capsaicina - a mesma encontrada no cavalo de Bernardo Alves - uma nova audiência será agendada.
A federação informou que o resultado final da Olimpíada de Pequim só será eventualmente modificado após essa nova audiência.
Segundo a FEI, a capsaicina é uma substância classificada como doping, dadas as suas propriedades hipersensíveis. Ela está presente num gel que pode ser usado para aliviar dores em nervos e também osteoartrite.
Após a primeira prova eliminatória dos Jogos de Pequim, quatro cavaleiros -- entre eles Alves -- foram preventivamente suspensos após seus animais terem apresentado teste positivo para substâncias proibidas.
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