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Fechados com a Turner – dona do extinto canal Esporte Interativo – para exibição do Brasileirão na TV fechada a partir de 2019, Atlético-PR , Bahia, Coritiba, Internacional e Santos reivindicam valores milionários do conglomerado de mídia americano.

O motivo é um drible de R$ 60 milhões aplicado pela dona dos canais TNT e Space junto com o Palmeiras, revelado pela Gazeta do Povo em abril. Enquanto o contrato assinado pelos clubes em 2016 estipulava luvas de R$ 40 milhões aos aderentes, o Porco recebeu, ao todo, R$ 100 milhões como bônus.

A quantia excedente foi paga em um acordo à parte aos palmeirenses, considerado como uma manobra irregular pelos rivais. Nesse documento, foram cedidos os direitos de transmissão de amistosos internacionais e também a base de dados de sócios do time da capital paulista.

Em entrevista à Gazeta, o presidente do Coritiba, Samir Namur, revelou que negocia com a Turner o pagamento de uma compensação financeira no caso.

“Isso é negociado todo dia, foi negociado semana passada, essa semana novamente. Então é possível que apareça um dinheiro não só para o Coritiba, mas para os outros clubes também, em uma espécie de compensação pelo valor a mais [pago ao Palmeiras]”, explica o dirigente.

O contrato com a Turner é válido por seis anos (2019-24), com exceção do Inter, que fechou por duas temporadas. Cada equipe acredita, portanto, que tem R$ 60 milhões a receber na equiparação com o Palmeiras – a soma é de R$ 20 milhões no caso do Colorado. A quantia total reivindicada é de R$ 260 milhões.

“O Santos está com o Inter, Coritiba e Bahia pedindo a mesma coisa. Queremos a equiparação com o Palmeiras. Estava em contrato”, argumenta o presidente do Peixe, José Carlos Peres.

O dirigente santista vai além e, assim como dirigentes gaúchos, ameaça romper o vínculo. “Estamos discutindo essa questão das luvas diferentes, que está no início, e também uma possível rescisão. Nosso jurídico está tratando com a Turner, mas existe a possibilidade de sair fora. O ideal seria as duas coisas”, completa Peres.

Em setembro, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, afirmou que deixaria nas mãos de seu Conselho Deliberativo a decisão de tentar encerrar juridicamente o vínculo com a Turner. Por outro lado, o mandatário do Furacão, Mario Celso Petraglia, já sinalizou que não irá contestar o contrato na Justiça.

O Coxa tem opinião semelhante. “O Coritiba conversa com esses clubes [Inter e Santos], mas não vai nessa linha. No primeiro momento não pretendemos romper, pretendemos melhorar o contrato, melhorar os valores. O Coritiba não é inimigo do Esporte Interativo hoje como outros clubes parecem ser”, frisa o dirigente alviverde.

Procurada pela reportagem, a Turner respondeu com a nota abaixo.

“A Turner se mantém comprometida em melhorar e fortalecer sua relação com os clubes com os quais tem contratos. A presença da Turner nos esportes é positiva para todos os players do mercado, estimula a concorrência saudável e, principalmente, beneficia os clubes e os fãs de futebol. A Turner entra em campo a partir de 2019 com a Série A do Campeonato Brasileiro, criando uma experiência única e ainda mais emocionante para o consumidor brasileiro.”

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