O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, deixou claro para os dirigentes das confederações olímpicas que a cobrança será forte até os Jogos de 2016. O COB quer bons resultados de cada modalidade por motivos óbvios. Soaria mal para a entidade se a delegação brasileira fracassar na Olimpíada no Rio. Logo, o objetivo é aumentar o número de esportes - e atletas - com chances de conquistar medalha.

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"O futuro do esporte brasileiro depende do trabalho que será feito até 2016. Querendo ou não haverá uma cobrança por resultados", disse Nuzman, que participou nesta segunda-feira (16), na sede do COB, na Barra da Tijuca (zona oeste), do primeiro encontro com os presidentes de confederações desde que o Rio foi anunciado como sede dos Jogos.

"Os presidentes entenderam que, sozinhos, ninguém vai conseguir cumprir a missão e isso foi uma vitória. Alguns esportes terão de tomar atitudes mais duras", ressaltou Nuzman. As confederações terão até o próximo dia 30 para apresentar projetos visando 2016, que serão avaliados pelo COB até o dia 11 de dezembro. Uma nova reunião entre eles vai ocorrer até o fim do ano.

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Apesar da cobrança por resultados, os valores repassados dos recursos da Lei Agnelo/Piva às confederações em 2010 serão os mesmos que os de 2009 - podendo ser aumentados proporcionalmente caso a estimativa de arrecadação seja maior. A Agência Estado apurou que, a partir de 2011, esses valores vão sofrer revisão de acordo com o desempenho de cada confederação.

Na tentativa de transformar o Brasil em potência olímpica, existe o interesse de contratar um consultor internacional para ajudar no desenvolvimento do esporte nacional e de trazer mais técnicos estrangeiros para treinar atletas e equipes com potencial. Além disso, o COB disponibilizará gerentes - entre eles ex-atletas - pagos pela própria entidade para trabalhar com as confederações.

A Confederação Brasileira de Golfe e a Associação Brasileira de Rugby, cujas modalidades só entram no Programa Olímpico dos Jogos de 2016, passarão a receber recursos da Lei Agnelo/Piva a partir do ano que vem.

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