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Enquanto os times que disputam o título esquentam a cabeça com a irresponsabilidade daqueles que incentivam o Grêmio a facilitar as coisas para o Flamengo em prejuízo do Internacional, os times que lutam contra o rebaixamento partem para a batalha final.

Nesta marcha, com tantas denúncias, insinuações, fatos reais e a pisada de bola da Fifa em relação à França na escolha dos cabeças de chave da Copa, o futebol perderá a credibilidade bem antes da apuração do corrupto esquema de apostas na Europa.

Mas o que interessa a nós, objetivamente, é o jogo do Coritiba com o Fluminense.

E, de saída, devemos reconhecer que as chances de triunfo do Coritiba só existem pelo fato de a partida ser disputada no Alto da Glória. Com péssimo retrospecto fora de casa, se o jogo fosse no Ma­­ra­­canã, a esta altura o Coxa estaria com o couro negociado.

Porém, como será no Alto da Glória, onde normalmente o time coxa-branca joga melhor e com muito mais aplicação, a torcida esfrega as mãos e acredita na vitória.

Mas não custa o time tomar certas cautelas, pois o Fluminense é a equipe brasileira que vem apresentando o melhor ritmo de jogo no momento e confirmou isso na goleada, mesmo insuficiente para a conquista da Sul-Americana, so­­bre a LDU.

Com esquema bem ajustado pelo técnico Cuca e contando com jogadores eficientes como Die­­guinho, Conca, Alan, Fred e outros, o Fluminense teve a recuperação mais espetacular dos últimos tempos e surge como adversário de respeito.

Para vencer e sair definitivamente do sufoco, independentemente do que possa acontecer com o Botafogo frente ao Palmeiras, o Coritiba terá de superar-se em campo, impor o ritmo, não oferecer espaços e tratar de marcar os gols necessários.

O técnico Ney Franco tem dúvidas na defesa e continua testando a melhor forma de atacar o perigoso o adversário. Haja coração!

Favoritos

Desde o cérebro eletrônico russo – nos primórdios da computação – que definiu o esquema de jogo da União Soviética para a Copa de 1958, até ao sorteio de hoje, muitos prognósticos furados e sandices foram ditas por ilustres personagens do futebol.

No caso do cérebro eletrônico russo ele entrou em colapso com os dribles de Garrincha e os gols de Vavá, mesmo diante de Yashin, o Aranha Negra. No campo das sandices a última foi do ilustre Becken­­bauer, para quem a Inglaterra é a fa­­vorita para a conquista do Mun­­dial e para quem o Brasil só tem Kaká e Luís Fabiano, já que Robi­­nho seria "bom para apresentar-se em circo". É bom avisar os outros jo­­gadores que eles estão em baixa aos olhos do Kaiser alemão.

Esse negócio de sorteio não re­­presenta nada, especialmente para o Brasil que, invariavelmente, chega até as quartas de final.

Uma exceção foi justamente na Copa de 1966, na Inglaterra, quando nos curvamos diante dos portugueses e húngaros logo na primeira fase.

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