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Enquanto o cartola Marco Polo Del Nero se prepara para receber votação na CBF mais expressiva do que aquele baixinho exótico-neurótico que comanda a ditadura na Coreia do Norte, a bola não para e vai começar mais um Brasileirão. Isto sim é que é voto de cabresto. Mas fiquemos com o jogo, que pelo menos distrai o povo em meio a essa avalanche de escândalos pelo país.

O Atlético segue a vida com euforia patrimonial e depressão futebolística. Com escassez de títulos e o melancólico registro de que quase todos os técnicos e bons jogadores saem do clube brigados com o atual estressado presidente.

A bola da vez é o excelente zagueiro Manoel, que não jogará na estreia, desestruturando o já debilitado setor defensivo da equipe, que também não conta com bons armadores.

Depois de enfrentar o Cene-MS, logo mais à noite, pela Copa do Brasil, o Coritiba pega a estrada para chegar a Chapecó a tempo de descansar e se preparar para iniciar nova caminhada com esperanças renovadas sob o comando de Celso Roth.

O Paraná não teve tempo de conhecer melhor Ricardo Drubscky e já corre atrás de outro treinador antes de enfrentar os desafios e as durezas da Série B.

Interior salvou

Londrina e Maringá salvaram a temporada estadual com duas partidas finais dignas do centenário do Campeonato Paranaense. Empobrecido pela ausência de um calendário que permita à maioria dos clubes manter elenco com atividade assegurada durante o ano inteiro e pelo desinteresse do público que, cada vez mais, se divide entre as competições nacionais e internacionais – com destacada preferência pelos torneios europeus, diante da qualidade dos espetáculos e a confirmação do futebol como uma das maiores atrações da televisão. Só mesmo a antiga rivalidade do Norte paranaense conseguiu lotar os estádios.

Mais teve mais: os dois times estiveram tecnicamente à altura das expectativas e com formações que apresentaram revelações interessantes. Aliás, sob o aspecto de renovação e fatos novos, este foi um Estadual que se superou, tendo vista a melhora no padrão das arbitragens e o surgimento de jogadores com grande futuro como os alas Reginaldo, do Maringá, e Paulinho, do Londrina; o volante Otávio, do Atlético, e o meia Max, do Maringá; e os atacantes Marcos Guilherme, do Atlético, Cristiano e Barcos, do Maringá.

Pena que agora vem o desmonte das equipes, como os finalistas, o Prudentópolis, o Rio Branco, de Paranaguá, e outros que deixaram boa impressão.

Efabulativo: Nem bem assumiu a direção técnica do Paraná e antes de ouvir o canto da sereia goiana, o professor Ricardo Drubscky reiniciou a série de frases e pensamentos puxados ao mais fino lazaronês: "Quando a gente é contratado em cima da competição não tem tempo para dar tempo ao tempo..."

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