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A trajetória do time do Paraná tem sido assinalada pela intensa rotatividade de treinadores e troca-troca de jogadores.

Talvez o Tricolor seja o clube que mais jogadores contratou nos últimos anos, por conta das dificuldades enfrentadas sob tempestades políticas, administrativas e, sobretudo, financeiras.

Desta feita, a diretoria conseguiu feito nada desprezível em se tratando de Paraná: manteve o técnico Marcelo Oliveira, mesmo após fraco desempenho no Campeonato Estadual, e conseguiu segurar os principais jogadores da base de sustentação.

Começando pelo goleiro Ju­­ni­­nho, que finalmente preencheu lacuna que existia na delicada posição, os imprescindíveis ajustes defensivos e a melhor qualificação técnica do meio para frente.

Mantendo a tradição de descobrir preciosidades na permanente garimpagem em busca de reforços, a torcida paranista começa a lan­­çar olhares mais atentos sobre Wanderson, Gílson e Leandro Bocão.

A goleada sobre o vice-campeão paulista foi importante, mas me­­lhor do que o escore foi a apresentação convincente diante do Santo André. O Paraná foi dono absoluto das ações com direito a ruidosa comemoração do pequeno público presente na Vila Capanema.

Marcando passo

O Coritiba só conquistou dois dos primeiros nove pontos disputados. Todos fora de casa. E é exatamente aí que se localiza o xis do problema coxa-branca.

Por melhores que sejam as condições da Arena de Joinville, ela jamais será a verdadeira casa do Coxa e, por isso, o time encontrará dificuldades para dar aquela respirada.

Jogando sempre fora, com os desafios encarados por todo visitante e sem o aconchego de ser reconhecido até pelos quero-queros do Alto da Glória, a equipe terá de encontrar forças para superar esta árdua fase de cumprimento da pena imposta pelo STJD.

Anteontem, no Canindé, o time apresentou bom futebol, especialmente no primeiro tempo, mas voltou a mostrar desencontros na defesa que determinaram os gols da Portuguesa. Menos mal que, em meio a um segundo tempo confuso, tenha alcançado o empate.

Sem paradona

A paradinha, do jeito que a maioria vinha fazendo na cobrança de penalidades máximas, foi condenada pela Fifa. Segundo a Inter­­na­­tional Board a atitude que o jogador toma ao tentar ludibriar o goleiro fingindo que vai chutar a bola num canto para mandar no outro é antidesportiva e, portanto, a paradona estará proibida à partir da Copa do Mundo.

O que continua valendo é aquela paradinha rápida, na corrida para a finalização, exatamente como fazia Pelé.

Neymar, do Santos é o jogador que tem batido pênalti de maneira mais escrachada, irritando os goleiros, em especial o veterano Rogério Ceni. O jovem craque santista não conseguiu a finesse de Alan Bahia, o rei da paradona no futebol brasileiro.

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