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No balanço das primeiras nove rodadas do campeonato, o Atlético saiu-se melhor do que o Coritiba. Não fossem os quatro pontos perdidos nos minutos finais das partidas com Chapecoense e São Paulo, o Furacão estaria com 17 pontos despontando como vice-líder isolado.

A diretoria coxa-branca foi muito infeliz no planejamento do seu departamento de futebol neste primeiro semestre: equivocou-se na troca de treinador na virada do ano e errou demais nas contratações dos reforços. Celso Roth e seu séquito chegaram com pompa e circunstância, sem conseguir até agora colher os frutos do trabalho. Tudo porque o nível técnico da maioria dos jogadores mostrou-se insuficiente para que os objetivos fossem alcançados e todos correm contra o tempo para retirar o time da zona de rebaixamento.

A diretoria atleticana também não foi feliz na opção pelo técnico estrangeiro que, além de não conhecer o elenco, demonstrou estar abaixo da média dos profissionais brasileiros e foi atrapalhado pela insólita aventura de o clube tentar recuperar Adriano. Além do estrago provocado pelo Imperador, culminando com o afastamento de diversos jogadores, entre eles o eficiente zagueiro Manoel, foi eliminado da mais fraca Libertadores dos últimos tempos e só recuperou o fôlego depois da saída do treinador espanhol e a ascensão de Leandro Ávila que redesenhou o time.

Clima de Copa

Copa do Mundo é assim: os jornalistas de quase todos os países vão chegando; o credenciamento é o primeiro passo; os agradáveis e surpreendentes contatos com as cidades, as ruas, o povo e os seus costumes; as delegações desembarcando, além dos árbitros, funcionários da Fifa, autoridades que desejam tirar uma casquinha política com as seleções nacionais e a cartolagem do futebol mundial em geral.

Esse é o clima de Copa que o Brasil começa a respirar, bem diferente daquele de 1950, quando poucas equipes participaram do torneio. Agora são 32 seleções cercadas do maior aparato comercial, publicitário e midiático de todos os tempos, com partidas programadas para modernas arenas construídas especialmente para atender aos padrões de exigência e qualidade do chamado Primeiro Mundo.

Pena que a infraestrutura e a mobilidade urbana nacional permaneçam com a marca do Terceiro Mundo. Esperamos que, pelo menos a segurança para os turistas e torcedores que farão a festa, seja perfeita e que tenhamos o mínimo de atrapalho e desconforto para os visitantes em torno e dentro dos estádios.

Com jogadores importantes lesionados e o temor de que outros possam ficar de fora, os treinadores não pedem, mas indicam que os amistosos são necessários para a movimentação dos atletas, ajustes de posicionamentos e sistemas de jogo a serem aplicados, sem choques ou força excessiva nas bolas divididas.

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