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A decisão tomada pela diretoria do Santos de aceitar a proposta de R$ 800 mil para ceder o mando de seu jogo com o Flamengo na festa de inauguração do Mané Garrincha diz muito da falta de imaginação e comodismo da maioria absoluta dos dirigentes do futebol brasileiro.

Por estas e outras que, em vez de contratar os craques europeus, os nossos clubes é que continuam vendendo as maiores estrelas, como aconteceu com Neymar, a joia da coroa. Muita gente não entende como é que a Espanha, com a 17.ª economia do mundo e milhares de desempregados atravessando uma de suas maiores crises econômicas, consegue se impôr no mercado futebolístico, através de Barcelona e Real Madrid – que apresentaram propostas pelo craque santista – ao Brasil, a sétima economia e com planos de crescimento. Simplesmente porque os clubes europeus são administrados com grande competência e se constituem em empresas multinacionais com fidelidade de sócios e torcedores além de suas fronteiras, enquanto o atraso do futebol brasileiro é preservado em compota.

O lucro dos organizadores da partida de domingo em Brasília foi extraordinário, com o recorde de arrecadação no país, quase R$ 7 milhões coisa que se tornará corriqueira após a inauguração dos outros megaestádios construídos para a Copa. Até agora não consegui assimilar o desinteresse e a incompetência dos dirigentes de Flamengo e Fluminense que nem sequer pensaram em formar uma aliança ou a constituição de uma empresa como parceiros da iniciativa privada na administração do novo Maracanã. A concessão caiu no colo de um grupo de investidores em sociedade com uma empreiteira.

Os times deverão jogar no Maracanã, mas o lucro com as rendas será dos novos proprietários, além de shows etc. Com um calendário ridículo e perdendo dinheiro desse jeito, dificilmente teremos algo parecido com Barcelona e Real Madrid por aqui.

Rodada

A dupla Atletiba entra em campo pela segunda rodada, com o Furacão correndo atrás da reabilitação e o Coxa tentando manter-se nas primeiras colocações. O Bahia não vem cumprindo boa campanha, tem trocado constantemente de treinadores, sendo o Cristóvão a nova aposta, mas o Coritiba se apresenta como favorito mesmo jogando fora de casa.

O Cruzeiro aplicou uma goleada na estreia e vem embalado sob o comando do nosso velho conhecido Marcelo Oliveira, uma das melhores figuras que conheci no futebol. Sério, competente e trabalhador, Marcelo levou o Coritiba às alturas e começa a ajustar a máquina cruzeirense.

Ricardo Drubscky não pode errar novamente, tanto na inexplicável inversão dos zagueiros Manoel e Cléberson, como na definição do ataque que não funcionou na derrota para o Fluminense. O Atlético terá de ser muito aplicado e eficiente para conquistar uma vitória sobre o Cruzeiro.

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