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Se o atacante Zé Love usou luvas para jogar ontem à noite com 14 graus Celsius é de se imaginar que vai pedir para vestir uma japona quando o frio chegar para valer no inverno curitibano. Calçando luvas ou não, a bolinha de Zé Love, que foi contratado com pompa e circunstância para substituir o indigitado Deivid e resolver a carência ofensiva coxa-branca, continua pequenininha tanto quanto a dos seus companheiros que apresentaram futebol de segunda na derrota para o Sport Recife em pleno Alto da Glória.

Nada funcionou no time de Celso Roth: os alas se mostraram tímidos e desinteressados no apoio ao ataque, os armadores se esconderam e os atacantes se submeteram à marcação adversária.

Deu a impressão de que o time do Coxa estava encabulado e não queria jogar, pois não conseguiu coordenar nenhuma jogada inteligente do meio para frente e ainda por cima deu bobeira na rebatida do goleiro Vanderlei sem a devida cobertura do zagueiro Leandro Almeida com Rithely – que não se perca pelo nome – conferin do para o rubro-negro pernambucano.

O único lance com alguma lucidez do Coritiba foi proporcionado pelo inexcedível Alex que bateu de perna direita acertando o travessão aos 10 minutos do segundo tempo. E foi só.

Sem consistência

Esse time do Atlético que disputa o campeonato mostra diversos jogadores com futuro promissor, mas sem a necessária experiência e envergadura técnica para colher melhores resultados no momento. De nada adianta apresentar boa distribuição tática em campo, vontade e velocidade se a equipe está sem consistência para suportar a carga dos adversários e, inevitavelmente, acaba perdendo.

O Internacional, que possui elenco caro, mas de peso técnico duvidoso, dirigido por Abel Braga – um treinador pouco criativo–, encontrou dificuldades para vencer e só materializou a virada no placar graças à fragilidade defensiva atleticana. O gol de Alan Patrick foi um achado que aliviou a torcida no Beira-Rio.

Parece indiscutível a necessidade de o Furacão contratar dois zagueiros de área de categoria e um meio campista que se some aos jovens Deivid, Otávio e Marcos Guilherme para a organização das jogadas para poder extrair o máximo do potencial ofensivo de Marcelo, Éderson e Mosquito.

Sem sorte

Sofrer o gol que decretou a derrota aos 47 minutos do segundo tempo foi muito duro para o esforço do Paraná em Fortaleza. Não que a equipe tenha jogado uma maravilha, mas correu, lutou, fazendo o suficiente para merecer o empate e voltar para casa mais confiante.

Com problemas técnicos em alguns momentos e sem sorte nos outros, fica difícil para Claudinei Oliveira ajustar os setores e propiciar o padrão necessário para que o Paraná entre na luta pela classificação.

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