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Após o triunfo sobre o Universitario, em Lima, o Atlético decidirá a classificação para a próxima fase da Libertadores na Vila Capanema.

Mesmo sem ser brilhante o futebol do Furacão foi suficiente para reabilitá-lo, tornando-se o único representante brasileiro a vencer nesta rodada do torneio. O gol de Éderson (ou contra, não importa) habilitou a equipe para decidir nos confrontos com o mesmo Universitario e o Vélez Sarsfield, este um jogo mais difícil e que decidirá o título do grupo.

Mas enquanto o time principal se prepara, aumentando as possibilidades de contar com os retornos de Marcelo e Adriano na semana que vem, a formação suplente inicia o mata-mata com o Paraná pelo campeonato estadual. Se já estava ruim com o clássico marcado para o pequenino estádio do Barigüi, ficou ainda pior com o veto da polícia por falta de segurança no local, com a opção pela presença de torcida única nos jogos. Uma lástima, sob todos os aspectos.

Encruzilhada

Parece indiscutível a queda técnica do Coritiba nesta temporada, além dos inúmeros problemas administrativos e políticos que deixaram o clima pesado, sobrando a alternativa da conquista de mais um título estadual para aplacar a ansiedade dos torcedores.

Só que chegar ao pentacampeonato paranaense não garantirá ao time coxa-branca um futuro promissor. Até pelo contrário, prenuncia-se a repetição do ano passado quando venceu o estadual e fracassou nas demais competições ao ponto de só conseguir na última rodada garantir a permanência na Série A nacional.

O empate com o Cene, pela Copa do Brasil, deixou até Dado Cavalcanti em dúvida diante da fragilidade técnica mostrada em campo. Lucas Claro e Chico não combinaram no miolo da zaga, os alas apoiaram pouco e o meio de campo foi mais uma vez dependente da arte do veterano Alex. O Coritiba esta numa encruzilhada.

Paulo Goulart

O consagrado ator Paulo Goulart deixou saudades para todos e muitas lembranças para os fãs curitibanos que o acompanharam em sua passagem pela cidade. Nos primeiros anos da década de 1960, o teatro paranaense foi sacudido por iniciativa do governador Ney Braga com a criação do Teatro de Comédia do Paraná, no Guairinha, e do Teatro de Bolso, na praça Rui Barbosa.

Como na época a grana andava curta para os artistas, Paulo Goulart aceitou o convite para coordenar a campanha de vendas das cadeiras do novo estádio Joaquim Américo, empreendimento de Hélio Setti, contratado pelo presidente Antonio Bittencourt de Camargo (o famoso ABC). O dirigente formou um timão em 1962 e renunciou ao cargo gerando crise no clube.

Os presidentes Renato Siqueira e José Pacheco Neto, que o substituíram, tentaram tocar o projeto de ampliação da Baixada, mas ele acabou suspenso.

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