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Jogando perante mais de 50 mil pessoas no Mané Garrincha torcendo pelo adversário, mostrando futebol fraco no primeiro tempo e escapando de sofrer três gols antes de iniciar a reação, o empate do Coritiba deve ser considerado bom.

O Flamengo contará com o apoio do torcedor de Brasília enquanto o time der esperança, mas Mano Menezes já percebeu que terá muito trabalho para ajeitar as coisas, pois não sustentou a vantagem de dois gols, desperdiçou um pênalti e foi amplamente dominado pelo Coxa na etapa complementar.

Só depois da falha do goleiro Vanderlei no lance do segundo gol carioca foi que o técnico Marquinhos Santos conseguiu corrigir o posicionamento tático da equipe que, como sempre, teve no categorizado Alex a fonte de suas jogadas mais inspiradas, aparecendo Deivid e Robinho em segundo plano com movimentação intensa entre os atrapalhados zagueiros do Flamengo. Na lesão de Chico – que vem jogando bem – reapareceu o ótimo Emerson ao lado de Leandro Almeida, beque seguro, mas que cometeu uma penalidade máxima infantil e quase colocou por terra os planos do Coritiba de manter-se entre os primeiros do campeonato.

Empate ruim

Diante de um Grêmio frágil, taticamente desorganizado e marcando a estreia de Renato Gaúcho, um dos técnicos mais embromadores da atualidade, acreditei que o Atlético venceria. Mas outra vez o time revelou fraqueza e falta de iniciativa no meio de campo com um amontoado de jogadores apenas bonzinhos e unicamente com Paulo Baier lúcido, ainda assim entrando tarde e com pouco tempo para trabalhar.

Pedro Botelho voltou a jogar mal, porém marcou um gol e falhou feio ao ser facilmente driblado por Barcos no empate gaúcho.

Não se culpe o treinador Ricardo Drubscky por mais este tropeço em casa, mas a baixa qualidade do elenco colocado à sua disposição, o qual pode fazer um ano de pré-temporada que seguirá como sério candidato ao rebaixamento.

Empate injusto

Dado Cavalcanti, que havia realizado excelente trabalho no Campeonato Paulista, tem mostrado conhecimento e senso de planejamento estratégico, entretanto não conta com um grupo de jogadores que consiga responder em campo.

Outra vez o Paraná jogou direitinho, arrumadinho, amarradinho e fez por merecer o triunfo, mas falhou nos momentos decisivos.

Lúcio Flávio, que é o cérebro do time, assinalou bonito gol de falta e perdeu uma penalidade tentando culpar o gramado pelo chute errado. Empate injusto para o Tricolor que foi superior ao América-MG, em Belo Horizonte.

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