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O Atlético confirmou a sua superioridade sobre o Paraná e ganhou o clássico.

Venceu, mas apresentou futebol tedioso, com muitos passes errados e sem arte no meio de campo. Acabou sufocado na etapa final e quase cedeu o empate.

O Paraná mostrou falta de melhor padrão de jogo e muito desentrosamento entre a meia-cancha e o ataque, facilitando o trabalho dos atleticanos. Nem mesmo os seus principais valores, como Toscano – que desperdiçou uma penalidade máxima –, Élvis e Pará conseguiram render a contento.

Nestas circunstâncias, mesmo com uma atuação sem brilho, o Furacão teve maior posse de bola. A verdade é que o time atleticano continua desequilibrado, pois alguns jogadores parecem não estar no mesmo nível técnico de outros, mas o triunfo foi assegurado pela eficiência dos zagueiros interiores, dos médios Valência e Alan Bahia e dos atacantes Marcelo – bela promessa – e Bruno Mineiro, autor do único gol, desviando de cabeça um cruzamento de Chico.

Mas, no plano geral, o futebol apresentado pelo Atlético foi aquém das expectativas e o torcedor precisa ter muita paciência até que os veteranos lesionados retornem ou que os gringos recentemente contratados entrem no ritmo para oferecer melhores opções ao técnico Antônio Lopes.

Chamou a atenção o fato de o treinador não ter aproveitado Tartá, que poderia ter jogado no lugar de Chico ou de Netinho e, sem qualquer dúvida, com chances de mostrar melhor rendimento.

E o Furacão segue reinando na Vila Capanema.

Cauteloso, Antônio Lopes deu a indicação de que a equipe jogará dentro do mesmo modelo na estreia, longe de casa, pela Copa do Brasil.

Coxa disparado

Disparado na liderança invicta do campeonato, o Coritiba não encontrou nenhuma dificuldade para superar o Iraty.

O marcante na campanha coxa-branca é o fato de o time estar jo­­­gando sempre fora de casa e com grande personalidade.

Não foi diferente em Paranaguá, mesmo com o esforço do adversário de tentar resistir, mas, como tem acontecido, esbarrar na eficiência do goleiro Édson Bastos.

Na melhor tentativa do Iraty, a bola bateu na trave, e houve um lance de bola rebatida por Édson Bastos que sobrou para o atacante, o qual, na corrida, devolveu a bola para as mãos do seguro arqueiro. Os iratienses devem ter concluído que assim fica difícil quebrar a sequência de vitórias do Coxa.

Em três lances de bola parada – Pereira e duas vezes Marcos Aurélio –, o time de Ney Franco liquidou a fatura e confirmou o amplo favoritismo para a conquista do supermando na busca do título de campeão.

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