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Na última sexta-feira, escrevi que fazia fé na vitória do Paraná mesmo sabendo do potencial do adversário, o Ipatinga, vice-campeão mineiro. Não deu outra.

Confesso, porém, que não esperava uma vitória por 3 a 0 com tamanha autoridade. O Tricolor nem de longe lembrou aquela equipe que frustrou a torcida no Paranaense, deixando a impressão de que, na Série B, o sofrimento continuaria.

Frente a isso, e ao arrocho emocional e articulação dos jogadores em busca dos direitos trabalhistas, tudo apontava para um desencontro ainda maior. Disso, saiu a sacada plausível da diretoria paranista, quando manteve o treinador Marcelo Oliveira e a comissão técnica composta pelos auxiliares Cleocir Santos, Ageu Gonçalves e o preparador físico, Juvenilson de Souza. Conhece­­dores da situação delicada por que passava a equipe, eles seguraram a onda, conquistando a confiança dos jogadores.

O Tricolor atuou no 3–5–2 e esteve sempre mais bem posicionado com os alas João Paulo (que também joga no meio de campo) e Gílson – eficientes na marcação e no apoio. Principalmente Gílson. Pela esquerda, teve participação em dois gols, o que não é pouco, sobretudo para quem estreava. Na zaga, Irineu, Ales­­sandro Lopes e Luiz Henrique mantiveram atuações soberanas.Com o mesmo nível de desempenho, estiveram os volantes Chicão e Ives.

Ora, em decorrência dessa segurança defensiva, o meia Wanderson, além das armações no globão central, ainda fez o revezamento com os atacantes Leandro Bocão (dois gols) e Marcelo Toscano (um gol).

Essa estratégia pode ser a grande tacada, pois confunde a marcação e, o que é mais importante: sempre tem, no mínimo, dois para concluir – o que não deixa de ser um diferencial.

Decepção

Pelo início da partida entre Coritiba e Náutico, esperava-se melhor desempenho da equipe coxa-branca, que por duas vezes esteve na cara do gol, com o atacante Bill, que até agora não praticou um futebol convincente.

Além dele, o meia Renatinho não manteve a performace de outras jornadas. E para complicar a situação do time alviverde, o atacante Rafinha depois de um bom começo de partida, caiu de produção.

Por essas dificuldades, o empate na fase inicial estaria de bom tamanho. O time pernambucano, no entanto, bagunçou as pretensões do Coritiba, tirando o zero do marcador em um lance no qual a zaga ficou em linha. Tenha a santa paciência! O posicionamento, caro leitor, é feito quase diariamente pelo treinador Ney Franco e, nessa partida, o erro aconteceu por duas vezes.

Apesar de o Coritiba não fazer bom jogo, o volante Marcos Paulo fez um gol com marca de craque. É isso.

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