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O Coritiba está a 11 pontos de vantagem da equipe da Ponte Preta, que é a quinta colocada e a sete do América-MG, que ocupa a segunda posição, faltando dez rodadas para fechar a Série B.

Por tudo que apresentou até a rodada anterior, quando goleou o América-RN pelo placar de 5 a 1, o time coxa branca tornou-se o favorito para conquistar o título.

Para aqueles que acompanharam a entrevista do treinador Ney Franco, ao final daquele jogo, ainda no calor da partida, pôde perceber que o comandante do Verdão não demonstrou otimismo exagerado, mesmo sabendo da qualidade do grupo – atitude dos grandes vencedores.

Recordo-me de que, na queda do Coritiba para a Segunda Di­­visão, no ano passado, Ney Fran­­co em nenhum momento desistiu de permanecer no Alto da Glória. E não foi por falta de convite, muito pelo contrário. Propostas não lhe faltaram, porém a vergonha na cara prevaleceu, uma vez que o objetivo profissional dele seria de entregar o clube alviverde onde o encontrou, ao assumir a equipe: na Primeira Divisão do futebol brasileiro.

Nesse sentido, ele entrou em acordo com a direção do clube, aceitando a redução dos vencimentos dele, numa atitude muito digna, com uma postura de bom senso e de um caráter louvável que, aliás, deve ser extensiva à diretoria que igualmente não mediu esforços para buscar outros atletas.

Para tanto, chegou o volante Léo Gago, que desarma com competência, além de fazer gols. Somando-se a ele, a presença do meia Tcheco, que é um exímio assistente em bolas paradas. Outro contratado para o ataque foi o Leonardo. Este deixou os torcedores ressabiados, num primeiro momento. Nada contra a qualidade do futebol desse atleta, mas pelo histórico de contusões que, para o bem do time e dele mesmo, não aconteceram. Diferen­­temente disso, jogou todas as partidas, fazendo gols e já caiu no gosto da galera. Ainda bem!

E mais, ao lado do meia atacante Rafinha e do meia Enrico, a equipe ficou mais bem qualificada tecnicamente, além de poder contar também com o volante Marcos Paulo, com o atacante Marcos Aurélio e o habilidoso meia atacante Dudu.

Para valorizar essa caminhada, tudo começou com uma tarefa que parecia impossível: jogar 10 jogos fora de casa na cidade de Joinville (SC) – o que não foi nada fácil, principalmente, pelo prejuízo financeiro, o qual a diretoria teve competência para administrar.

Agora, a importância da fiel torcida coxa está sendo fundamental. Apenas nos quatro jogos, no retorno ao Couto Pereira, houve, em média, 18 mil torcedores – público de Série A, universo para onde o Coritiba deve retornar. É isso.

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