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Contra o Sport, o Coritiba iniciou a partida com lentidão, permitindo espaços no meio de campo, principalmente para o meia de articulação Élton, que trabalhava a bola para os atacantes Ciro, Adriano Lozado, e também para Marcelinho Pa­­raí­­ba, que atuou como terceiro atacante, com liberdade para movimentar-se em todos os setores do ataque.

Com a estratégia do 4-3-3, o time pernambucano, do técnico Geninho, levou a melhor sobre os alviverdes que entraram em campo no 3-5-2. Teori­camente, com essa postura tática, os visitantes levariam vantagem, no meio. Com equívocos de marcação, no entanto, o Coritiba se deu mal.

Ora, quando o adversário entra com três atacantes, dois zagueiros saem na marcação e um fica na sobra. Juntando-se a eles, os alas, sem a bola, fecham para somar no meio de campo. Isso, porém, não aconteceu.

Outro complicador foi a fraca produção do meia-atacante Rafinha e do Enrico, que deveriam se aproximar do atacante Leonardo que esteve isolado. É óbvio que isso também acabou por facilitar a vida do Leão da Ilha do Retiro que, gradativamente, foi envolvendo o Cori­­tiba, exigindo boas defesas do goleiro Édson Bastos.

Ainda assim, aos 30 minutos, o time coxa-branca desperdiçou a oportunidade de marcar com o ala esquerda Tri­­qui­­nho.

Na mão contrária, Marceli­­nho Paraíba converteu o pênalti cometido por Fabinho Capi­­xa­­ba, que vacilou ao dominar a bola com o antebraço, e o time nordestino fechou assim a fase inicial saindo do sufoco.

Não satisfeito com a produção da equipe, com muita ra­zão, Ney Franco, no intervalo, substituiu Fabinho Capixa­ba e Léo Gago por Marcos Au­­rélio e Tcheco, respectivamente, passando Rafinha para a ala direita – o que não funcionou. E o que é pior: além de cometer um pênalti ainda foi expulso, descaracterizando o plano de jogo.

Agora, é importante registrar que, mesmo com uma atuação irregular, o Coritiba fez dois gols com menos um e teve chance de empatar. É preciso assinalar também que faltou, na primeira etapa do jogo, mais concentração (para não dizer que subestimaram a equipe nor­­destina, treinada por Ge­­ninho).

Quanto ao árbitro Jailson Ma­­cedo Freitas (BA), é evidente que errou ao anular o gol do zagueiro Pereira, mas é mais claro ainda que não se pode colocar a derrota só na conta dele. E a rapaziada do Alto da Glória sabe muito bem do que estou falando. É isso.

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