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Entre o Atletiba do dia 21 de abril (3 a 1 para o Rubro-Negro, na Vila Olímpica) e o primeiro clássico decisivo do Paranaense, no último fim de semana (2 a 2, novamente no Boqueirão), os jogadores coxas-brancas prometiam ao menos igualar a correria e a disposição do adversário. O último duelo mostrou que isso é impossível. Não acontecerá também neste domingo, especialmente com o Coritiba se sentindo mais à vontade por jogar no Couto Pereira.

A explicação é simples: todo o time sub-23 atleticano participa da marcação, enquanto no Coritiba dois jogadores, Deivid e Alex – que frequentemente decidem na frente –, no máximo ocupam espaço quando o time está sem a bola.

O campo ao lado mostra a movimentação das quatro peças mais ofensivas de cada time para ajudar na marcação. No Atlético, Crislan, Edigar Junio e Douglas Coutinho começam apertando a saída de bola adversária e recuam para dar combate na intermediária ao lado do meia Zezinho, antes de os volantes entrarem em ação.

No Coxa, o centroavante Deivid e o meia Alex não têm essa característica. O meia-atacante Rafinha, por outro lado, volta sempre para compor a marcação. O meia Robinho também recua para, em determinados momentos, compor um trio de volantes ao lado de Willian e Sérgio Manoel.

O benefício de ter a experiente dupla Deivid e Alex, porém, fica claro quando o time tem a bola. No ataque, a movimentação e a qualidade deles compensa a falta de pegada. O primeiro abre espaços na defesa adversária e aparece no momento certo na área para finalizar. Muitas vezes troca de posição com Alex. Nesse caso, o camisa 10, normalmente na armação, é quem aparece para concluir a jogada. Dessa forma, chegou ao último jogo na artilharia do Paranaense, com 13 gols – em boa parte do campeonato, porém, sem a parceria de Deivid, que estava lesionado.

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