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Os jogos do Grand Slam do tênis mostram um exemplo que o futebol teima em adotar. O uso do recurso eletrônico. Nas quadras, quando há dúvida o jogador pode desafiar o árbitro e, se estiver certo, leva o ponto.

Vejam o que aconteceu na Arena, quarta-feira. Dois pênaltis marcados. O protagonista: Wagner Diniz. Estava nos dois lances. Ronaldo chutou, a bola bateu na perna do jogador do Atlético e subiu, tocando no seu cotovelo.

Ronaldo ergueu a mão e gritou. Levou no grito o pênalti. Gol do Corinthians. Reclamação geral da torcida rubro-negra. As câmeras registraram em detalhes o lance. Bateu no cotovelo. Ficou claro. Aí, entrou a "interpretação" do árbitro. O grito do Fe­­nô­­meno decidiu a jogada: pênalti.

No segundo tempo, pressão das arquibancadas. "Vergonha, vergonha!", entoava a torcida do Furacão a cada apito, mesmo aqueles que Jaílson, o "juiz", acertava em cheio. O clima esquentou, na medida em que a dúvida ia se transformando em certeza: o juiz errou.

A lei da compensação não está escrita nas regras do nobre esporte bretão, mas, como as bruxas, existe. E, Jaílson, acuado, recorreu a ela. Wagner Diniz, "cavador profissional de pênaltis", mostrou a habilidade dos tempos de Vasco e atirou-se na grande área, ao perceber a aproximação de Leandro Castán, zagueiro do Timão.

Erros comuns, que poderiam ser resolvidos com a simplicidade adotada no tênis. Basta um olhar nas imagens e as dúvidas viram certeza. Os erros, acertos. Instala-se uma nova ordem e nós não ficamos mais com aquela sensação de que fomos enganados por sua senhoria, o árbitro.

Pizza italiana

A tão esperada punição à equipe Ferrari veio branda, em parcos 100 mil euros. É preciso entender que as equipes são soberanas e impõe regras sobre seus pilotos em contrato. Primeiro e segundo pilotos são definidos no papel. Quem vai ganhar a corrida em qual circunstância é uma coisa combinada bem antes, mas, às vezes, os segundos se fazem de desentendidos e desafiam aquilo que assinaram. No final, uma bela pizza para comemorar.

Personagem: Loco Abreu

Pelo golaço, pela coragem de arriscar a jogada, pela tranquilidade na pequena área, onde muitos tremem. Um "loco" genial, com um gol antológico, respondendo ao técnico como todos devem responder.

A frase

"É assim que as coisas funcionam. Quando o jogo está difícil, o bombeiro precisa entrar para apagar o fogo", disse Loco Abreu, atacante do Botafogo, após entrar contra o Santos e marcar o gol da vitória.

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