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Tudo se encaminha para uma decisão entre Coritiba e Londrina. A diferença de um ponto se mantém lá na frente da classificação, enquanto os prováveis concorrentes diretos correm atrás.

O J. Malucelli, por exemplo, já ficou pelo caminho, com a derrota de sábado, para o clone do Atlético. Que não deixou de ser surpreendente. Nem tanto pelo potencial desses jovens atleticanos, que tentam encarar a fogueira na qual foram colocados com a maior galhardia, nos limites que seus recursos técnicos permitem. Mas pelo que vinha apresentando o Jotinha, até então de irrepreensível campanha, sempre na disputa direta pelas posições de topo na classificação. Dessa vez ninguém jogou metade do que poderia, facilitando as coisas para o triunfo atleticano.

O Londrina fez a parte dele, passando ao natural pelo Paranavaí. Sem percalços. Depois de um pequeno hiato, retomou a carreira vencedora com o resultado de Ponta Grossa e ratificou ontem, impedindo que o Coritiba disparasse na liderança. E da vitória coxa nem há necessidade de maiores detalhes.

Um resultado de 7 a 0 não se explica e pude testemunhar de perto (naquele calor de Paranaguá) a tristeza dos torcedores locais, que se acham atingidos pela "maldição do centenário", que já atingiu outros clubes do futebol brasileiro. E a ameaça de rebaixamento começa a rondar pelo Litoral.

Sem nada ter a ver com isso, o Coxa aproveitou para treinar. E aprimorar algumas de suas boas jogadas – a começar pela bem executada troca de passes, no toque de bola à espera do melhor momento de finalizar. Foi assim que aconteceram pelos menos três dos gols, toque aqui, toque ali, mais um acolá e daí uma enfiada de bola para o êxito do arremate correto.

Londrina e Coritiba se enfrentam na última rodada e o título do turno pode ser decidido em Londrina. Os times dependem apenas de seus próprios resultados, embora ambos tenham adversários complicados no próximo fim de semana. Os londrinenses visitam o Malucelli, que não vai jogar tão mal quanto na derrota de sábado. E o Coxa recebe o Atlético, que, mesmo sem os titulares, conta com a força da igualdade que a tradição do clássico construiu em décadas de história.

E o Paraná Clube, que poderia ser um complicador, se enroscou no Arapongas, aumentando a distância para os primeiros e praticamente deixando a disputa do título desse primeiro turno. A matemática ainda permite conjecturas, mas teria de dar tudo muito certo, com escorregões da lógica, para que os tricolores ainda aspirassem alguma coisa.

Não teve mesmo como quebrar a polarização entre os dois primeiros colocados, que vão para a disputa direta nas próximas rodadas.

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