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Jogo de poucas emoções no Alto da Glória. Não por falta de talentos, pelo contrário. Afinal de contas, Coritiba e Internacional contavam praticamente com todas as suas principais peças e prometiam (na teoria, sempre na teoria, que nem sempre dá certo no futebol) uma partida equilibrada e muito bem disputada.

Bem, equilibrada foi. Tanto que o placar em branco definiu a igualdade dos contendores em campo, com raríssimas oportunidades de finalização. Assim, de chofre, lembro-me de duas do Coritiba, uma incrível furada do Bill no primeiro tempo e uma cabeçada de Chico mandando a bola no travessão. O Inter teve uma chance, num arremate de fora da área que Vanderlei espalmou.

De resto, mais nada. A impressão era a do confronto de dois times travados, que em algum lugar perderam a embocadura da vitória. O Internacional vem acumulando empates há cinco rodadas, mesmo tempo sem vitórias do Coxa. E a situação na classificação só não agravou por terem os concorrentes próximos também se enroscado na rodada. Mas o saldo foi pequeno, muito pouco pelo que representam os dois clubes.

Sabadão

E o sábado não poderia ter sido melhor. Duas partidas, duas goleadas de quatro e torcedor feliz pra tudo quanto é lado.

Na Vila Capanema, a consolidação de uma união que há muito se esperava: Paraná Clube e torcida agora caminham novamente juntos, com o propósito de reconquistar a vaga na primeira divisão nacional. Começando com a formalização do patrocínio de sua torcida organizada e se estendendo aos demais torcedores, que agora não permitem mais espaços vazios na arquibancada.

Dentro de campo, um time forte e incisivo, sem permitir qualquer chance ao adversário. Fez valer sua condição de favorito, chancelando as boas contratações da temporada, com gols marcados justamente pelos jogadores que foram escalados em vez de titulares lesionados. E se o futebol ensina que é um bom grupo que proporciona boas campanhas, dessa vez os tricolores estão no caminho certo. Mantendo o foco, a aplicação tática e a garra demonstrados, tudo vai dar certo no fim da temporada.

No Recife, uma atuação irrepreensível do Atlético. Se não tão soberba quanto nas vitórias sobre Palmeiras e Botafogo, adversários que exigiram mais, o suficiente para passar por cima de um adversário mais fraco sem deixar qualquer margem de dúvida. O time mandou no jogo e chegou com facilidade aos quatro gols (embora o comentarista local da TV insistisse em procurar defeitos no Náutico como causas), com sobras ainda para mais.

O Atlético fechou a rodada na terceira colocação, na disputa acirrada entre os primeiros colocados do campeonato.

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