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Os caminhos estão abertos e o Atlético trata de percorrê-los atrás do que pode vir de melhor pela frente. Nada de poupar jogadores, pois, afinal de contas, não há garantia de conquista nem de um lado, nem de outro.

Nada impede o Atlético de chegar ao Maracanã, passar pelo Flamengo e chegar ao título da Copa do Brasil, assegurando, como consequência, vaga na Copa da Libertadores da América de 2014. Mas não pode ser um resultado cravado com antecedência, mesmo porque a vantagem é dos cariocas, por terem empatado com gols na Vila Capanema, no jogo de ida. Ou seja: entram em campo classificados e caberá ao Atlético o ofício de tentar quebrar o serviço para chegar ao título.

Fazendo uma campanha paralela no Brasileirão rumo a outra vaga oferecida pela Libertadores, o Atlético até alivia o peso da final, pois não joga toda a responsabilidade de classificação em um único jogo. Claro que tem o sabor da conquista inédita, que é o fator maior a mover a equipe no próximo compromisso. Mas sem a carga de tudo ou nada, que poderia desestabilizar o emocional do grupo.

Ontem, em Joinville, o time passeou em campo. Sim, mas foi contra o Náutico – poderia alguém argumentar. Sim, mas há quem tenha perdido pontos para o rebaixado Náutico – poderia eu responder. O Atlético entrou para o jogo responsável, disposto a fazer o resultado, e chegou à maior goleada do campeonato de forma natural, sem desgaste e não exigindo nada mais do que o necessário de seus atletas.

E Paulo Baier – queiram ou não, e ainda há gente lá dentro que não queira –, novamente fez a diferença. Com um toque de classe no segundo gol e uma jogada genial no quinto gol, de Felipe, fazendo um passe de ombro, jogada de futevôlei, para Felipe marcar.

Vitória tranquila, soberana, que, com a combinação dos resultados (empate do Goiás e derrota do Grêmio) devolveu a segunda colocação aos atleticanos. A Libertadores está cada vez mais próxima, seja por qual caminho for.

Agonia

Instantes finais de jogo e o Coritiba matando o tempo. Não entendi. A não ser que aposte na certeza de duas vitórias em jogos complicados pela frente (Botafogo em casa e São Paulo fora), não se justifica essa partida tão sem inspiração em Caxias do Sul, contra o Internacional. Tanto que o empate não refrescou muita coisa e sequer tirou o Coxa da zona do rebaixamento.

Em circunstâncias normais o empate contra o Inter, no Rio Grande do Sul, seria bem recebido. Mas não assim, com a corda no pescoço, empurrando a agonia da torcida por mais duas rodadas.

O Coritiba só se defendeu e respirou no 0x0. Era isso mesmo o que tinha de ser feito?

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