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O gol de Bill, no último lance dos acréscimos, poderia servir para aliviar um pouco a desilusão coxa-branca. Afinal, evitou a segunda derrota consecutiva em casa, fato com o qual o torcedor não está acostumado a conviver. E nem importa se é gol impedido. O que todos queriam, mesmo, era a retomada das vitórias e a garantia de não ser sido fogo de palha aquela campanha invicta de tantas rodadas.

Mas o time estava sensivelmente desfalcado e, a rigor, não criou nenhuma chance clara de gol, nem mesmo quando contava com um jogador a mais em mais da metade da partida. A Portuguesa tratou de se defender e proporcionou dois contra-ataques perigosos. Marcou em um e Vanderlei salvou no outro. Enquanto o Coritiba, de seu lado, insistiu nas bolas altas, que já foram mortais, mas agora não constam mais do repertório de gols do time.

O empate foi um achado, ainda mais pela forma como aconteceu. E com mais dois lesionados durante o jogo. O departamento médico vai ter de fazer serão para poder oferecer um time razoável para enfrentar o Corinthians, domingo, no Pacaembu.

O favorito

O Atlético é favorito, sim senhor. Por uma simples questão de lógica, do confronto de quem disputa vaga lá em cima, para tentar entrar na zona de classificação, contra quem se debate lá embaixo, tentando a todo custo escapar da humilhação de frequentar a zona de rebaixamento.

Como nas avaliações de favoritismo o histórico não conta, pois o que vale é o presente, é o momento, o Atlético entra em campo hoje com mais possibilidades de alcançar resultado positivo do que o combalido São Paulo, que passa por uma das mais severas crises de sua história.

O Atlético poderia ter vencido o Internacional, domingo passado. Não o fez por falta de melhor pontaria de seus atacantes e ainda por um erro de arbitragem em lance capital de impedimento assinalado sem ter existido. Está encorpado na defesa, começa a ganhar fluidez no meio de campo e a melhorar o rendimento lá na frente. Tem todas as prerrogativas para trazer ponto do Morumbi.

Tudo de novo

E quando se imaginava poder ouvir o técnico Dado Cavalcanti falando de tática, de como seu time passou com tranquilidade pelo Boa, voltou à tona o assunto que tem sido a grande pedra na chuteira dos paranistas nas últimas temporadas: atraso no pagamento.

E desta vez nem é possível culpar a imprensa, pois a iniciativa foi do próprio treinador, ao prestar um depoimento sobre a difícil situação pela qual passam atletas, comissão técnica e funcionários do Paraná.

E dessa vez a torcida não podem nem reclamar, pois também não faz a parte dela. Um terço de lotação do estádio não é para time que disputa as posições lá de cima na classificação.

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