Com desempenhos opostos, ataques de Atlético e Coritiba buscam consagração no clássico

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Só a vitória interessa ao Atlético e ao Coritiba no clássico deste domingo (4). E como não poderia ser diferente, a responsabilidade pelos gols recai, em grande medida, sobre os atacantes. Por isso, Guerrón e Nieto pelo lado atleticano, e Marcos Aurélio e Leonardo pelo lado coxa-branca, recebem pressão extra e podem ser decisivos na formação do placar na Arena.

Esse peso nas costas não incomoda Marcos Aurélio. Para ele, independente de quem seja, o importante é marcar os gols. "Não tem pressão [sobre o ataque]. Temos que ir para lá com o pensamento de ir para cima e conseguir os três pontos", disse.

O jogador tem motivos para estar tranquilo. O Alviverde tem o 3.º ataque mais eficiente do campeonato, com 57 gols – só perde para Fluminense (59) e Flamengo (58). E o ataque faz jus, já que 58% dos gols do Coritiba foram anotados pelo esquadrão de frente.

O principal goleador do time do Alto da Glória é Bill, com 11 gols. Na sequência aparecem Marcos Aurélio (9), Leonardo (6), Anderson Aquino (5) e Éverton Costa (2).

Já o Rubro-Negro é o dono do pior ataque do campeonato, com 37 tentos, e vai precisar inverter essa lógica para bater o Alviverde, mais ainda para que os gols saiam dos pés ou da cabeça dos atacantes – eles respondem por apenas 38% do total anotado.

O técnico Antônio Lopes garante que o baixo rendimento não é falta de treino. "Fazemos o trabalho ofensivo, específico de conclusão, com jogadas para terminar sempre com finalização. Este trabalho fazemos costumeiramente", comenta.Os números, porém, não batem. Os gringos Guerrón e Nieto, por exemplo, marcaram apenas cinco e quatro vezes, respectivamente. Além deles, balançaram as redes Edigar Junio (3) e Santiago García (2).