Equilíbrio marcou jogo entre atleticanos e santistas no Joaquim Américo| Foto: Antônio Costa / Agência Gazeta do Povo

Confira como foi o empate do Atlético com o Santos na Arena

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Antes da bola rolar, faixas pediram o fim da violência dentro e fora dos estádios
Os clubes de Curitiba estão unidos na busca pela paz nos estádios
No gramado, Paulo Baier teve muito pouco espaço para trabalhar
Do outro lado Kléber Pereira apareceu mais, em novo reencontro com a Arena
O Incendiário foi o autor do gol de pênalti do Santos, mas não comemorou
O Atlético cresceu com a expulsão de Róbson do lado santista
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Separados por apenas dois pontos antes da 32ª rodada do Brasileirão, Atlético Paranaense e Santos seguem próximos na tabela, com um ponto a mais para cada um. O empate desta quarta-feira na Arena da Baixada em 1 a 1 foi cercado de muita marcação, poucas chances de gol e reclamações de arbitragem de ambos os lados. Cada equipe teve o domínio de um tempo de partida, o que desembocou em um placar de igualdade.

Nos 45 minutos iniciais o Santos jogou com a mesma desenvoltura que costuma apresentar no Litoral paulista. A equipe visitante criou três boas chances de gol e só não abriu o marcador graças aos próprios erros e ao goleiro Galatto. Já na segunda etapa o Furacão teve o domínio e pressionou, principalmente depois da expulsão do meia-atacante Róbson do lado santista. Contudo ninguém teve consistência para vencer.

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O árbitro cearense Francisco de Assis Almeida Filho foi bastante pressionado antes da bola rolar no Joaquim Américo e demonstrou nervosismo durante os 90 minutos, anotando faltas em excesso e irritando os dois times. No gol do Santos, o juiz viu um pênalti que os atleticanos juram que não ocorreu. Já o empate rubro-negro saiu de uma cobrança de escanteio, a qual o Peixe pediu falta no goleiro Felipe.

O resultado não agradou os dois clubes, que irão buscar a vitória fora de casa no próximo sábado, às 18h30. O Atlético encara o Avaí na Ressacada, enquanto o Santos enfrenta o Flamengo no Maracanã.

Atlético para na marcação santista e toma sustos na Arena

O jogo era no Joaquim Américo, mas o primeiro tempo pareceu estar acontecendo na Vila Belmiro. Explica-se: de um lado o Atlético, dono da casa, sentia grandes dificuldades desde o início da partida em marcar o Peixe e conseguir criar oportunidades ofensivas. Do outro, os visitantes encontraram espaço, sobretudo o meia Paulo Henrique, "cérebro" do time, e criou as melhores chances de gol.

Logo aos dois minutos o atacante Kléber Pereira ficou próximo de balançar as redes do seu ex-clube, porém o goleiro Galatto evitou o pior. A torcida rubro-negra pedia raça e o Furacão procurava demonstrá-la dentro das quatro linhas, contudo a dificuldade em fugir da marcação do Santos, desde a saída de bola até o ataque, impedia levar perigo ao arqueiro Felipe. O camisa 1 do time paulista só foi acionado de fato uma única vez, em falta batida por Paulo Baier.

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No gol contrário Galatto também mostrou que tem estrela. O Santos criou duas oportunidades imperdíveis, uma chutada para fora pelo atacante Jean, e outra cabeceada sobre o gol por Paulo Henrique. No restante dos 45 minutos iniciais, o jogo foi recheado de gritos do técnico Antônio Lopes, bastante insatisfeito com o desempenho atleticano, e de faltas. Algumas não aconteceram, mas por via das dúvidas o árbitro cearense Francisco de Assis Almeida Filho procurou marcar todas.

Se continuasse preso à marcação santista, sem criatividade e finalizações, o Atlético tinha tudo para conquistar um resultado não muito agradável. A prova cabal disso foi a confiança do volante Rodrigo Souto, do Peixe, na saída para os vestiários. "Estamos jogando, é só acertar ali na frente. Com essa mesma postura podemos conseguir o gol e a vitória", declarou o ex-atleticano.

Redes balançam no segundo tempo em lances polêmicos

Confiante na sua equipe, o técnico Vanderlei Luxemburgo voltou para a etapa complementar com uma alteração, sacando Felipe Azevedo e propiciando a entrada de Róbson. Nem bem o jogador estava em campo e veio o primeiro lance de grande discussão. Paulo Henrique recebeu bola na área, tentou o domínio e alegou uma carga de Valencia em suas costas para cair na área e receber a marcação de pênalti. Na cobrança, Kléber Pereira bateu bem, quebrou o jejum de um mês sem gols, e abriu o placar. O "Incendiário" preferiu não comemorar o gol, em respeito ao ex-clube.

Logo em seguida Antônio Lopes colocou Rodrigo Tiuí no lugar de Wallyson. Novamente o substituto não foi acionado, porém viu de perto o gol de empate aos sete minutos. Paulo Baier cobrou escanteio, a bola pegou efeito e quase entrou, mas Felipe tocou fraco e a pelota caiu nos pés de Bruno Costa. O lateral-esquerdo não perdeu a oportunidade e mandou para o fundo da meta do Peixe.

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O gol fez o Atlético crescer no jogo e pressionar. O santista Róbson "deu uma forcinha" ao entrar por cima da bola sobre Rodrigo Tiuí e ser expulso aos 13. Com um a mais, o Furacão seguiu pressionando e criou boas chances de gol. Entretanto, a bola não entrou e a pontaria não ajudou. Mesmo com 10 atletas no gramado, o Santos não abdicou do ataque e procurou contra-atacar. Com Paulo Henrique e Kléber Pereira, as chances também foram criadas, porém também não foram concluídas com exatidão.

Com o empate, ambos os times seguem na luta por uma vaga na Copa Sul-Americana de 2010.