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A reviravolta na escolha do estádio paranaense a ser indicado para ser o palco da Copa do Mundo de 2014 coincidiu justamente com a conclusão do projeto do novo Pinheirão. Se quando o governador Roberto Requião pré-indicou o Pinheirão só tinha conhecimento da obra por uma folha de cartolina, quando ela foi descartada, a maquete do estádio estava pronta. Antecipada na edição ontem pela Gazeta, o projeto deverá ser apresentado oficialmente hoje, na Federação Paranaense de Futebol, mesmo que seu presidente, Onaireves Moura, já tenha aceitado a derrota política.

"Recebo a notícia com tranqüilidade e desejo felicidades ao Atlético, pois para trazermos a Copa do Mundo para cá todos temos de apoiar a escolha do governo", disse o dirigente, que ainda não desistiu de construir a praça esportiva. "Um estádio não se sustenta sem um time. Dessa forma a Federação vai dar um prazo ao Coritiba para ele viabilizar o projeto. Se isso não for possível, vamos levantar apenas a planta comercial".

Licenciado da entidade na sexta-feira, Moura reassumiu o cargo, mas amanhã deve repassá-lo novamente a um vice. Ontem, o dirigente afirmou que receberia a visita de um investidor, que ainda mantém em sigilo. Hoje, Moura promete levá-lo para um encontro com Giovani Gionédis, presidente do Coritiba. "Vamos ver se ele estará disposto a investir sem a Copa", disse.

Mesmo aparentando calma e notadamente controlando-se para não criticar a escolha, Moura deixou escapar seu descontentamento. "A responsabilidade agora é de quem indicou. Eles vão ter a obrigação de garantir que o estádio cumpra todas as determinações da Fifa". (MR)

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