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David James faz defesa durante treino em Rustenburgo; goleiro de 39 anos é o mais velho do Mundial | Darren Staples
David James faz defesa durante treino em Rustenburgo; goleiro de 39 anos é o mais velho do Mundial| Foto: Darren Staples

Veja quem são os mais velhos deste Mundial:

David James (ING) (Portsmouth/ING) – 01/08/1970

Sander Boschker (HOL) (Twente Enschede/HOL) – 20/10/1970

Marcus Hahnemann (EUA) (Wolverhampton/ING) – 15/06/1972

Mark Schwarzer (AUS) (Fulham/ING) – 06/10/1972

Cuauhtemoc Blanco* (MEX) (Veracruz/MEX) – 17/01/1973

Oscar Perez (MEX) (Jaguares/MEX) – 01/02/1973

Lee Woon Jae (CDS) (Suwon Bluewings/CDS) – 26/04/1973

Carlos Pavon* (HON) (Real España/HON) – 09/10/1973

Martín Palermo* (ARG) (Boca Juniors/ARG) – 07/11/1973

Souleymanou Hamidou (CAM) (Kayserispor/TUR) – 22/11/1973

*São os únicos jogadores de linha da relação

  • Oscar Perez comemora gol mexicano contra os Bafana Bafana; jogador está entre os mais experientes da Copa

David James, Sander Boschker, Marcus Hahnemann e Mark Schwarzer. Todos esses nomes estão, desde a última sexta-feira (11), na Copa do Mundo da África do Sul. Além disso, o que todos eles têm em comum? Você pode responder: são goleiros, é claro. Sim, é verdade. Mas não é apenas o fato de usarem luvas que os une. Os quatro estão no topo da lista dos dez mais "experientes" do Mundial.

James e Boschker, ambos com 39 anos, lideram a lista dos "velhinhos" e completam quatro décadas de vida ainda em 2010. O inglês, nascido em agosto, supera em dois meses o colega holandês e tem a honra de ser o mais velho do torneio. O americano Hahnemann e o australiano Schwarzer seguem logo atrás. Ambos fazem 38 até o fim do ano.

O mexicano Cuauhtemoc Blanco, 37, o hondurenho Carlos Pavon e o argentino Martín Palermo, ambos com 36, são os únicos não-goleiros da relação. Oscar Perez, titular do México na estreia da Copa, o sul-coreano Lee Woon Jae, e o argelino Souleymanou Hamidou completam o domínio dos arqueiros entre os mais experientes.

Essa longevidade não é novidade para o comentarista esportivo da RPC-TV, Raul Plassmann. Ele mesmo encerrou a carreira de goleiro somente aos 39 anos, quando a motivação para continuar em campo já não existia. "Mas se fosse pela parte física dava para ter continuado por mais três anos pelo menos", garante o ex-arqueiro de Atlético, São Paulo, Cruzeiro, Flamengo e Seleção Brasileira.

Na visão dele, como em média os arqueiros são menos exigidos fisicamente do que os jogadores de linha durante toda a carreira, normalmente tendem a ser mais longevos nos gramados. "A explosão e o reflexo também vão se perdendo com o tempo, mas não é tão complicado assim. Em contraponto vem a experiência, que faz muita diferença na posição", explica. "Se um goleiro se cuidar, tranquilamente ele pode jogar até os 45", completa.

Experientes sim, velhos não

Os três escolhidos pelo técnico Dunga para a posição mais ingrata do futebol estão longe de ocupar o topo da lista dos mais "velhinhos". Júlio César, da Inter de Milão, e Doni, da Roma, ambos com 30 anos, e Gomes, do Tottenham, um ano mais novo, chegam ao Mundial ainda com várias temporadas no horizonte, porém, muito longe de serem inexperientes.

É possível afirmar, inclusive, que o trio chegará ao seu auge físico e psicológico durante a Copa. "Isso está acontecendo muito prematuramente hoje em dia. É muito contato com vídeos dos adversários, jogos de seleções de base...eles (goleiros) ganham a condição muito cedo. Quando chegam a 23, 24 anos já são titulares de seus clubes", cita Plassmann. "Isso pode ser prejudicial, já que a vontade de jogar pode também acabar mais cedo", continua.

No entanto, parece que isso não ocorre com os arqueiros da Seleção. Júlio César é considerado o melhor do mundo e venceu a tríplice coroa (Campeonato e Copa da Itália, além da Liga dos Campeões da Europa) por seu time. Gomes, o camisa 12, também vem de grande temporada com os Totteham e garantiu elegios da imprensa inglesa ao levar o time ao quarto lugar da Premier Legue.

"Ao contrário, os desafios estão fazendo com que eles retardem a queda de rendimento e se mantenham em bom nível por mais tempo", fecha Plassmann.

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