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Sem nunca ter trabalhado como técnico, Dunga chegou em 2006 à seleção sob muita desconfiança. Quatro anos depois, o tetracampeão não virou unanimidade, mas com dois títulos (Copa das Confederações e Copa América) e o primeiro lugar nas eliminatórias, o treinador veio para o Mundial da África do Sul prestigiado. No entanto, ele reconhece que um fracasso no torneio pode colocar tudo por água abaixo.

"Tudo que já fizemos até agora vai ser medido por esse campeonato. Tudo que ganhamos faz parte do passado. Temos que conquistar o próximo título, que é a Copa. Estamos cientes que só o próximo objetivo é o que vale. A seleção tem de ganhar a Copa, não tem outra forma", disse Dunga.

O comandante tupiniquim também fez questão de descartar o favoritismo do Brasil, que é considerado por casas de apostas como a seleção que vai levantar o caneco no dia 11 de julho, no estádio Soccer City, em Joanesburgo.

"Qualquer equipe tem que ser competitiva, tem que aliar o talento com a necessidade de ganhar. Eu acredito no grupo, no trabalho. Esperamos fazer uma ótima Copa do Mundo e temos que valer da nossa capacidade e do nosso potencial para fazer com que essas apostas sejam verdadeiras", observou Dunga.

Dunga vai trabalhar a parte coletiva

Para fazer a alegria dos apostadores, além da própria e de todos os brasileiros, Dunga já tem em mente o que deve ser feito nos primeiros dias de trabalho em solo sul-africano.

"Temos que recuperar a parte coletiva da seleção, os mecanismos automáticos, posicionamento, cobertura, posse de bola, algumas jogadas de bola parada. O negócio é pegar ritmo de jogo novamente pra chegar bem na competição", observou.

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